terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sequência Didática: Trabalhando com o poema: As borboletas de Vinicius de Moraes

A sequência didática abaixo foi em parte criada por mim e complementada por algumas sugestões de atividades encontradas no portal do professor do MEC

CMEI – Professor Gil Nunesmaia
Coordenação Pedagógica – Segmento Pré-escola (04 anos)
Educadora: __________________________________________

Proposta 03 – Sequência Didática: Trabalhando com o poema: As borboletas de Vinicius de Moraes

1º Dia: Sensibilização para as atividades:
·         Desenhar uma borboleta gigante no papel metro e escrever o poema dentro dele;
·         Levar o cartaz ainda sem ilustrá-lo para a classe;
·         Ler o poema em voz alta para as crianças "As Borboletas" de Vinícius de Moraes (várias vezes) chamando à atenção das crianças para a sonoridade das palavras; destacando as rimas;
·         Questionar com as crianças:
- Qual o título do poema?
- Quem escreveu?
- Fala do que? (levantar os conhecimentos prévios das crianças sobre as cores do mundo)
- Falar que se trata de mais um poema de Vinicius de Moraes e que por alguns dias estaremos trabalhando com esse poema.

As Borboletas
"Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam muito de luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!"
(Vinicius de Moraes)
·         Ler o poema novamente para as crianças apontando as palavras – distribuir papéis coloridos para as crianças e solicitar que usando moldes risquem e decorem as suas próprias borboletas – colá-las no cartaz;
2º Dia: Conhecendo a estrutura do poema/Ensaio de leitura e escrita:
- Solicite que os alunos leiam novamente a poesia, para tanto os oriente a lerem da seguinte forma: meninos leiam a primeira estrofe, meninas a segunda, todos juntos a terceira (vá alternando) Observe a entonação da voz dos alunos durante a leitura. Chamar à atenção para as rimas.
Questione-os sobre o que eles perceberam no poema:
  • Como ele está escrito?
  • Suas frases vão até o final da linha?
  • Como são chamadas as partes que compõem um poema?
  • Qual o nome  das palavras que terminam com o mesmo som?
  • Como são as borboletas no poema?
Ø  Jogando com as palavras: (rimas)

Vamos brincar com as palavras?

Borboletas rima com____________________________e _________________________________________
Brancas rima com____________________________e _________________________________________
Amarelas rima com____________________________e _________________________________________
 pretas rima com____________________________e _________________________________________
luz rima com____________________________e _________________________________________
belas rima com____________________________e _________________________________________
brancas rima com____________________________e _________________________________________
amarelinhas rima com____________________________e ________________________________________
escuridão rima com____________________________e _________________________________________
3º Dia: Ensaio de leitura/ criação artística:
·         Pedir às crianças que tentem ler o poema apresentado na aula anterior (alternando entre meninos, meninas e todos);
·         Ler o poema sinalizando as palavras para as crianças;
·         Representar uma borboleta utilizando as mãos como carimbo e depois completar a imagem.

4°Dia: Despertando a curiosidade para a investigação:

·         Leitura do poema no cartaz (solicitar que as crianças tentem ler) meninos, meninas, todos;
·         Na rodinha: Explorar o tema: O QUE QUEREMOS APRENDER  SOBRE AS BORBOLETAS? O que são?  Como são? Como nascem? Do que se alimentam? Quantas patas tem? Quais as utilidades das borboletas? (levantando os conhecimentos prévios das crianças) – construa um pequeno texto com as perguntas (curiosidades) apresentadas pelas crianças;5º Dia: Leitura de imagens e observação das características das borboletas
·         Leitura oral coletiva do texto no cartaz;
·         Leitura de imagens: exibição em PowerPoint de imagens de várias borboletas – dialogando com as crianças sobre as imagens exibidas;
·         Construção coletiva de uma lista das características percebidas nas imagens;

      5º Dia:  Ensaio de leitura e escrita
·         Leitura coletiva do poema (só as crianças);
·         Leitura oral (educadora);
·         Reflexão sobre a palavra: BORBOLETA – Pedir para que as crianças localizem  a palavra borboleta no texto escrito. Observamos a palavra e sua inicial, sua final, quais as letras intermediárias, quantas sílabas, quantas letras, qual a primeira sílaba, qual a última sílaba, quais a sílabas intermediárias (usar a escrita para representar o que estar sendo trabalhado);
·         Montagem da palavra BORBOLETA com as letras móveis (cada criança) apoiando-se na palavra escrita na lousa;
6º Dia: Leitura e contação:
·         Contação de história: O nascimento da borboletinha com utilização de imagens (cartonadas);
·         Brincando com os dedinhos: entregar canetinhas coloridas às crianças e solicitar que elas desenhem (olhinhos, bocas ) nos dedinhos para representar a lagarta;
·         Brincar de massinha, modelando e desenvolvendo a coordenação motora,fazer borboletas
       7º Dia: Aprofundando o conhecimento e produção escrita:
·         Leitura coletiva do poema (com alternância dos grupos);
·         Exibição de vídeo: A metamorfose da borboleta;
·         Discussão na rodinha sobre o que viram no vídeo: as fases de crescimento da borboleta;
·     Trabalhar com a identificação de palavras representando essas fases: OVO – LAGARTA – CASULO – BORBOLETA (escrever as palavras na lousa e lê-las com as crianças); 

  8º Produzindo e interpretando legendas
·         Fazer a produção de legendas para as etapas de crescimento da borboleta.
·          Mostrar as imagens e as crianças deverão falar sobre  o que estar acontecendo:
·         Entregar à cada criança uma folha de papel ofício previamente organizada;
·         Solicitar que as crianças desenhem de acordo com as palavras escritas e com o que foi observado no vídeo (imagens)
       9º Dia:  De lagarta a borboleta, que bela experiência
·         Trabalhar com as crianças possíveis transformações que acontecem na natureza. Solicite que digam o que pensam e o que sabem sobre esse tema. Depois de ouvir as opiniões e pensamentos sobre o tema, solicite às crianças que consultem o dicionário, a fim de descobrirem o significado da palavra metamorfose. Peça que alguns leiam e expliquem o que entenderam.
·         Em seguida, proponha a contação da história “De lagarta a borboleta” da autora Camila de la Bedoyere editora Zastras, que tem como sinopse a sequência de vida da borboleta, que se inicia como lagarta, relatando fatos sobre sua forma, seus hábitos e modo de sobrevivência. Por meio de fotos e legendas, acompanha o acasalamento, a postura dos ovos, o nascimento e o crescimento da lagarta, sua transformação em pupa, a formação do casulo e a mudança de lagarta para borboleta, que logo recomeça mais um ciclo de vida. Ao final, há um glossário dos termos grifados e sugestões para pais e professores ampliarem o assunto com as crianças.
Outra história interessante que pode ser trabalhada é a seguinte:
Era uma vez… Uma lagarta envergonhada,
Que pelo chão se rastejava,
E todo mundo debochava: Que lagarta desengonçada, Feia e maltratada!
 Ninguém, dela, gostava, As pessoas, ela, assustava. Pobre Dona Lagarta…
Muito triste ficou, E sentindo-se desprezada, Em um casulo se fechou. E assim…
Passaram-se os dias, Ninguém, a sua falta, sentia,
Até que em belo cenário, Enquanto o sol, a vida, aquecia, E a rosa, o jardim, floria, Em um galho pendurado, O casulo se abria. E uma linda borboleta, De asas bem coloridas, O casulo deixou,
Alegrando nossa vida. E, todos viram o milagre, Que a natureza preparou,
A feia e envergonhada lagarta, Na borboleta se transformou.
Já não era desengonçada, Mas, linda e cheia de graça, E a todos superou.
Pois, não mais se rastejava, Pelo contrário, voava, O céu, enfim, conquistou.
 (Vera Ribeiro Guedes)
Utilizando a imaginação das crianças por intermédio da história proponha uma ilustração desenvolvendo cada passo percorrido na metamorfose da borboleta.  
 10º Dia:  Recordando a metamofose - Atividade - aproximadamente 60 minutos
Professor, antes dessa atividade, seria interessante providenciar um casulo para os alunos conhecerem e acompanharem sua metamorfose constatando como realmente ocorre esse processo. É importante elaborar com a turma uma ficha para registrar, diariamente, as alterações observadas no casulo. Se não encontrá-lo ou quiser reforçar a observação feita, leve os alunos à sala de multimídia para ver um vídeo real de transformação, sugerimos:
VÍDEO: A METAMORFOSE DA BORBOLETA
    e/ou
VÍDEO: O BRASIL É O BICHO: A transformação da borboleta
Aproveitando a presença na sala de multimídia, acesse o sitio http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=991&sid=2 que também trata sobre as fases da transformação da borboleta, o qual vai enriquecer os conhecimentos construídos sobre o tema. 
Uma outra opção
Depois de assistir aos vídeos, reúna a turma em três grupos e providencie cartolina branca. Cada grupo deverá representar utilizando como recurso massinha de modelar ou pintura cada fase da metamorfose da borboleta: 1ª ovo, 2ª larva, 3ª pupa e 4ª adulto. Em seguida, exponha os trabalhos pela sala, a fim de que sejam visitados pelos pais dos alunos e outras turmas. Veja uma sugestão:   
FASES DA METAMORFOSES DA BORBOLETA
Alunos:_________________________________________________     2º ano_____
1ª fase: ovo
2ª fase: larva
3ª fase: pupa
4ª fase: adulta


11º Dia: Retomando as características das borboletas e produção artística:
·         Fazer novamente a apresentação em slides de várias imagens de borboletas;
·         Pedir para que as crianças falem o que descobriram sobre as borboletas e enquanto elas relatam você escreverá um texto: Nossas descobertas sobre as borboletas.

12º Dia – leitura e escrita:

·         Pedir para que as crianças leiam coletivamente e em voz alta o poema;
·         Entregar para as crianças o texto fatiado do poema e em grupinho pedir para que o montem no papel metro (dois grupinhos) se apoiando no que está exposto na classe;
·         Cada grupo ler o seu cartaz;

13º Dia: Localizando letras e cores: de posse do cartaz
·         Fazer a leitura do poema alternando meninos e meninas;
·         Entregar folhas impressas com o poema em letras garrafais;
·         Pedir às crianças para procurarem as vogais – letras: A/E/I/O/U no poema e circulem;
·         Pedir que localizem as cores: BRANCAS/ PRETAS/AZUIS/AMARELAS, etc, circulem e pintem com a cor indicada;

·         14º Dia: Recriando poema:
·         Conversar com as crianças que assim como Vinícius de Moraes e outros, nós também podemos construir nosso poemas;
·         Discutir e tentar reescrever o poema  ou criar um novo poema coletivo a partir do tema borboleta e lagarta – Na lousa;
·         Ler e reler o poema criando  e reescrevê-lo até ficar bom;
·         Escrever o poema  no papel metro e expor na sala;

Sempre reservar um tempinho para ensaio dos poemas trabalhados – preparando para o RECITAL.

A TRANSIÇÃO POLÍTICA DOS GOVERNATES MUNICIPAIS E OS EFEITOS NEGATIVOS NA EDUCAÇÃO


Por Márcia Cristina Pereira Cruz - Coordenadora Pedagógica do Segmento Pré-escola no CMEI - Centro Municipal de Educação Infantil Professor Gil Nunesmaia - bairro Jorge Amado - Itabuna/BA

No dia 07 de outubro ocorreram em todo país as eleições municipais. Nos municípios onde os prefeitos foram reeleitos, tudo bem! Poucas são as mudanças que ocorrerão nas equipes que fazem parte do governo e o panorama em todos os setores da administração permanece o mesmo ou tende a avançar nas propostas de trabalho que já estavam em andamento. Mas, e nos municípios em que novos políticos foram eleitos? Será que os impactos que virão com as novas equipes que assumirão os rumos da administração dos novos governos serão realmente benéficos? Até que ponto uma mudança radical em todas as equipes de governo será algo realmente bom e produtivo para a continuidade dos trabalhos que já vinham sendo desenvolvidos?
Estou levantando esses questionamentos porque como EDUCADORA, me preocupo com os novos rumos das novas administrações que estão por vir. Não porque duvide da capacidade admistrativa dos novos prefeitos eleitos no último pleito, mas porque sei que a cada 04 anos é assim... Equipes constituídas por inúmeras pessoas são treinadas, preparadas, capacitadas para assumirem suas funções. Existe todo um investimento na preparação dos recursos humanos que assumirão as mais diversas funções. Se inicia um trabalho, a execussão de diversas e valiosas propostas, principalmente na área de EDUCAÇÃO e quando tudo está caminhando...BUNBA!!!!! Vem uma nova equipe e começa tudo de novo e de uma nova maneira, sem muitas vezes se preocupar com a continuidade das boas propostas que já estavam em andamento.
Nas unidades escolares por exemplo... Aponto que o mais viável seria que os novos prefeitos e Secretários de Educação, realizassem consulta pública à população em relação ao DIRIGENTES escolares, consultassem as comunidades escolares e avaliassem as EQUIPES GESTORAS que já estão trabalhando lá. Questionassem as comunidades sobre a qualidade dos serviços desenvolvidos e avaliassem se o melhor não seria que a própria comunidade resolvesse por manter a EQUIPE GESTORA que já se encontra na unidade escolar ou que escolhessem pessoas da própria comunidade escolar que julgassem serm as melhores indicadas para exercerem a função de GESTÃO DA ESCOLA.
Isso sim seria um verdadeiro exercício de DEMOCRACIA! Isso sim seria iniciar um governo dentro da tão sonhada PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA DA POPULAÇÃO na administração pública.
Me posiciono dessa maneira, porque na função de COORDENADORA pedagógica estou cansada de a cada 04 anos ter que receber na unidade escolar pessoas que foram simplesmente indicadas pelos novos prefeitos sem qualquer desejo da comunidade. Pessoas essas que muitas vezes  chegam em nossas escolas como se nada do que tivesse sido feito até ali não tivesse nenhum sentido. Pessoas que não estão prontas, abertas a ouvirem a comunidade que já se encontra instalada e que tem uma história de trabalho, de dedicação, amor e de responsabilidade para com o bem público no qual exerce suas funções profissionais. Chegam simplesmente ditando regras, instalando novos modelos de GESTÃO, sem ao menos avaliar o modelo já existente. Pessoas que muitas vezes põem por terra todo os esforços, tudo o que foi cuidadosamente pensado e construido na unidade escolar.
É uma pena que tenha que ser assim... Mas essa é a realidade que se retrata em todos os municípios que receberão os novos prefeitos. Contudo, quero deixar aqui a minha mensagem com coordenadora pedagógica de uma instituição de educação infantil, que a pesar de todos os tropeços e dificuldades tem construído até agora uma história linda... Uma história de muito amor, dedicação, responsabilidade e acima de tudo, de muito potencial profissional na comunidade do bairro Jorge Amado no município de Itabuna/Bahia e que agora como tantas outras unidades escolares, está a mercer do que for desejo dos novos governantes! Só espero que estes, diferentes dos outros, comecem a administrar pelo verdadeiro exercício da DEMOCRACIA - A PARTICIPAÇÃOO POPULAR.


A mensagem abaixo é de autoria que não estava identificada. Mas é ótima para ser compartilhada em reuniões de equipes.


A Ratoeira

Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali.
Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira.

Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:

"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa."

A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:

"Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor,
mas não me prejudica em nada, não me incomoda."

O rato foi até o porco e disse a ele:

"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira."

"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela disse:

"O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!"

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua
vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro,

ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa.

A cobra picou a mulher.


O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e muitas Pessoas vieram visitá-la.


Muita gente veio vê-la o fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.