quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Projeto: Mundo animal em prosa e verso e outras vivências!


CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil Professor Gil Nunesmaia
Coord. Pedag. Do Segmento Pré-escola: Márcia Cristina P. Cruz
Proposta Didática: Incluindo a temática: Mundo Animal em prosa e verso
Período: De 28/04 a 02/05 de 2014.
Público Alvo: Grupos de crianças da Pré-escola (05 e 04 anos)

Proposta Didática: Mundo animal em prosa e verso e outras vivências!

Segunda-feira: 28/04: - Vivência do projeto
1º Momento: 04 anos:
Rotina: Conforme as orientações e recomendações da coordenação pedagógica;
Leitura compartilhada diária – deve ser feita todos os dias;
Objetivos:
Ler imagens, identificando os mamíferos e algumas de suas características;
Estabelecer semelhanças e diferenças entre o ser humano e outros animais mamíferos;
Refletir sobre a escrita da palavra: mamífero;
Realizar ensaios de escrita da letra: M.
Conteúdos/saberes/ linguagens:
Animais mamíferos (conceito e características);
A palavra no contexto: Leitura e escrita (hipóteses) da palavra: Mamífero ( a letra M).
Linguagem verbal: (oral e escrita)/Visual:
Leitura de imagens com Roda de conversa: (de 02 em 02 turmas na sala de vídeo) : Retomar com as crianças a temática: Animais mamíferos: Mostrando as imagens e questionando; Quais foram os animais mamíferos que a gente conheceu na semana passada? (pedir para que as crianças citem alguns nomes); Que animal está exposto nessa imagem? Como é o corpo? Quando pequenos se alimentam do que? Será que tem ossos no seu corpo? Fazer isso calmamente e sem pressa, estigando as respostas das crianças.Por que eles são chamados de mamíferos? (Os mamíferos (constituem uma classe de animais vertebrados – tem ossos e coluna vertebral – mostrar a coluna ás crianças - que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias1 que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes (ou crias), presença de pêlos ou cabelos, com exceção dos golfinhos e das baleias, que na fase embrionária possuem pelos.(com exceção do rato-toupeira-pelado). E nós, somos o que? Somos ou não somos mamíferos também? Temos pelos no corpo? Temos ossos e coluna vertebral? Que imagem das exibidas aqui nos mostra que somos animais mamíferos também? Em que somos iguais ou diferentes de outros mamíferos? (estimular a discussão e deixar que as crianças expressem seu conhecimentos prévios sobre o assunto.

2º Momento: 
Linguagem verbal oral e escrita:
Reflexão sobre a escrita da palavra: MAMÍFEROS: 
- Escrever a palavra MAMÍFEROS NA LOUSA : Refletir com as crianças: 
Que palavra essa? 
Quantas letras tem? Contar uma a uma com as cianças;
Quantas sílabas (pedacinhos tem)? Fazer com que as crianças percebam pronunciando cada sílaba da palavra e batendo palmas;
Qual é a última letra?
Quais são as letras que ficam entre a 1ª e a última? – ir apontando cada uma e perguntando às crianças qual o nome da letra.
Qual é a primeira letra: mostrar o M e o m na lousa e mostrar às crianças como se traça.
4 anos: olhando o M na lousa fazer a letra M: com o dedinho na mesa, no ar, pintar cobrir a letra M usando o dedinho e tinta guache em uma folha devidamente preparada para esse fim.
05 anos: fazer o M na mesinha usando o dedo, no ar e também na lousa usando o piloto para quadro branco e uma atividade xerografada envolvendo a letra M e m em diferentes situações.


Terça-feira: Dia 29/04 – Outras Vivências! Obá!
1º Momento:

Rotina – conforme as orientações da coordenação;
Objetivos:
Identificar as externas do corpo que temos em número de 2;
Relacionar número a quantidade;
Refletir sobre o traçado do numeral 2;
Realizar ensaios da escrita dos numerais 1 e 2 para representar quantidades, utilizando diferentes materiais.
Usar o pezinho  e o nome como marcas de identidades pessoal.
Conteúdos/Saberes/Linguagens:
Representação de número e  numeral (numerais: 1 e 2)
Identidade: Eu e meu corpo: (identificação das partes externas do corpo) que temos em número de 2:

Linguagem Lógico matemática: 

Retomar o cartaz da música dos 5 patinhos foram passear da Xuxa do cartaz que já se encontrar na sala;
Cantar coletivamente a música com as crianças; chamando atenção para as quantidades de patinhos (que elas sinalizem com os dedinhos quando aparecer na letra a quantidade de patinhos que foram passear;
Revisar o numeral: 2 : Desenhando na lousa 2 patinhos e ao lado colocando o numeral que representa a quantidade: 2 com o nome DOIS; refletir com as crianças com se traça o numeral 2; pedir que as crianças mostrem com os dedinhos a quantidade que representa o numeral 2; pedir que elas tracem uma a uma o 2 com o dedinho na mesa, na caixa de areia, no ar, na lousa usando o piloto; aplicar uma atividade onde as crianças possam observar diferentes desenhos, quantificá-los e escrever abaixo o numeral correspondente (só colocar desenho de elementos em 1 e 2; não envolver outros numerais.
2º Momento:
Linguagem do corpo: Identidade: Eu e meu corpo: (partes externas do corpo) que temos em número de 2:
Colocar as crianças em rodinha, todas de pé: Cantar colocar para tocar ou cantar com as crianças coletivamente a música: cabeça, ombro, joelho e pé realizando os movimentos;
Pegar uma das crianças na rodinha e questionar ás outras: 
- Quais as partes do nosso corpo que podemos ver que são em número de 2?
- Ir mostrando e tocando na criança, cada uma das partes e perguntando:
- a cabeça?
- as orelhas?
- os olhos?
- as sobrancelhas?
- os cílios?
- as narinas? (buracos do nariz)?
- os ombros?
- os braços?
- as mãos?
- as pernas?
- os joelhos?
- os pés?
Na medida que for mostrando e contando com as crianças as partes do corpo que aparecem em número de 2 ir discutindo para que serve cada uma das mesmas.
Linguagem Sensorial/Artística: 
- Dizer às crianças que assim como os dedos das mãos tem as nossas digitais, as solas dos nossos pezinhos também são marcas que nos identificam – (chamar a atenção para a questão: pé direito/pé esquerdo – pedindo que as crianças mostrem;
- Montagem de um mural coletivo em papel metro com o título: Meu pezinho é uma arte e diz que sou eu...
- Com um pincel e tinta guache, apresentar algumas cores de tinta às crianças e perguntar a ela com que cor quer deixar a marca do seu pezinho;
- Pintar a sola do pé direito da criança com a cor da tinta escolhida por ela e pedir para carimbá-la no cartaz.
- Solicitar que as crianças escrevam ao lado da marca do seu  pezinho no cartaz escreva o seu nome (todas mesmo as que não sabem ainda escrever, que nesse caso a educadora escreverá ao lado o nome da criança.
- Expor o cartaz no painel da turma.

Quarta-feira: Vivências do projeto e Outras vivências!
1º Momento: 
Objetivos:
Desenvolver a percepção sensório-motora;
Identificar diferentes materiais através da percepção sensorial da sola dos pés;
Ouvir história contada pela educadora;
Desenvolver atitudes de bom ouvinte.
Conteúdos/Saberes/Linguagens: Eu e meu corpo: Percepção Sensorial Tátil ( o tato – pele)
Linguagem da Psicomotricidade/Sensorial: Circuito psicomotor e sensorial em duplas de turmas nos espaços externos da instituição:
Primeiro cantar na rodinha com as crianças a música: Bota aqui o seu pezinho!
As duplas de educadoras com a ajuda das auxiliares deverão organizar primeiramente os espaços onde será desenvolvido o circuito formando um percurso que deverá ser trilhado por cada uma das crianças com os olhos vendados contendo diferentes materiais:
GELO/UM PEDAÇO DE ESPUMA QUE DÊ PARA A CRIANÇA PISAR COM OS DOIS PÉS (MOLHADA)/ AREIA/ PÓ DE SERRA/PEDRINHAS/PAPELÃO/ALGUMAS GARRAFAS PETIS GRANDES ENCOSTADAS UMAS NA OUTRA/UMA BACIA COM ÁGUA/OUTROS DA PREFERÊNCIA DAS EDUCADORAS;
Todas as crianças de cada turma deverá fazer o percurso no circuito com os olhos vendados e falar em que material está pisando;
Na sala discutir com as crianças sobre as sensações (o que sentiram aos pisar nos diferentes materiais.
2º Momento:
Linguagem verbal (oral/escrita):
Roda de história: Contação coletiva no pátio usando cartonagem: texto literário: O gato de botas.
Desenho e pintura  individual no A4 – Com o título xerografado na folha; o gato de botas com o nome do autor; (pedir que as crianças desenhem no centro da folha, no maior tamanho possível e pinte com giz de cera.
Expor o material no mural da turma;
Para casa: Mandar um recadinho pedindo à mamãe ou a pessoas que cuida da criança que mande uma fotografia;
Quinta-feira – 01 de Maio – FERIADO: Dia do Trabalho! Aproveite para descansar!
Sexta-feira: Dia 02/05 – Oficinas de produção de materiais pedagógicos! Vamos produzir!

Sábado do Senhor! Bom descanso a todos nós!
Abraços da Direção e Coordenação pedagógica CMEI Gil Nunesmaia!

Família: A pessoa que cuida de mim - PARTE III



CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil Professor Gil Nunesmaia
Coord. Pedag. Do Segmento Pré-escola: Márcia Cristina P. Cruz
Proposta Didática: Incluindo a temática: Família: A pessoa que cuida de mim!
Período: De 05/05 a 09/05 de 2014.
Público Alvo: Grupos de crianças da Pré-escola (05 e 04 anos)

Proposta Didática com a temática – Família: A pessoa que cuida de mim - PARTE III



Segunda-feira: 05/05 – Outras vivências
1º Momento: 
Rotina: Conforme as orientações e recomendações da coordenação pedagógica;
Leitura compartilhada diária – deve ser feita todos os dias;
Objetivos:
Identificar as pessoas da família;
Representar as pessoas da família na árvore genealógica através de desenhos;
Saber que existem diferentes tipos de famílias.
Conteúdos/saberes/ linguagens: Identidade
Vida em família: Eu e o outro (Relações de parentesco mais simples – até os avós).
Linguagem verbal: (oral e escrita)/Musical:
Escrever a letra da cantiga em papel A3;
Realizar a leitura cantada para que as crianças conheçam melhor a cantiga;
Com as crianças todas de pé, cantar a música: Eu vi uma barata na careca do vovó – realizando a coreografia;
Conversa na rodinha: A musica fala de que? Que bichinho foi visto? Onde? Quem é o vovó? ( o pai do meu pai ou da minha mãe)? Quem é a mulher do vovó? ( a vóvó)?
- Quem tem vovó e vovó? Como eles se chamam? Como eles são?
- A vovó e o vovó são o que seu? (parentes);
- O que são parentes? (pessoas que fazem parte da nossa família).
- Quais são as pessoas que fazem parte da sua família?
- As famílias são todas do mesmo jeito (ressaltar os diferentes tipos de famílias da atualidade;
- Atividade impressa ( árvore genealógica das crianças) – com os locais para que as criança possam desenhar, dizer os nomes e você educadora escreverá.
EU VI UMA BARATA
TEMAS INFANTIS
EU VI UMA BARATA, 
NA CARECA DO VOVÔ;
ASSIM QUE ELA ME VIU
BATEU ASAS E VOOU.
"SEU"JOAQUIM-QUI-RIN-QUIM,
DA PERNA TORTA-RA-TA,
DANÇANDO A CONGA-RA-GA,
COM A MARICOTA-RA-TA.
2º Momento: Vivência Matemática
Conteúdos/Saberes/Linguagens:
O numeral (algarismo) como forma de escrita da quantidade (numeral:3);
Leitura e escrita de numerais de 0 a 3;
Objetivos:
Relacionar número a quantidade;
Refletir sobre o traçado do numeral 3;
Realizar ensaios da escrita do numeral 3  para representar quantidades, utilizando diferentes materiais.
Revisar os numerais 1 e 2.
Linguagem Lógico matemática: O numeral (algarismo) como forma de escrita da quantidade (numeral:3)/Leitura e escrita de numerais de 1 a 3;
Retomar o cartaz da música dos 5 patinhos foram passear da Xuxa do cartaz que já se encontrar na sala;
Cantar coletivamente a música com as crianças; chamando atenção para as quantidades de patinhos (que elas sinalizem com os dedinhos quando aparecer na letra a quantidade de patinhos que foram passear;
Revisar os numerais: 1, 2  e introduzir o numeral: 3 - Desenhando na lousa 1 patinho e ao lado colocando o numeral que representa a quantidade: 1 com o nome UM,  2 com o nome DOIS; 3 com o nome 3; (fazer para afixar na parede no tamanho ofício – cada numeral com desenhos de animais representando o numeral e a escrita do nome do numeral em letras garrafais);
- refletir com as crianças com se traça os numerais 1, 2 e 3 pedir que as crianças mostrem com os dedinhos a quantidade que representa os numerais 1, 2 e 3 pedir que elas tracem uma a uma o 1, depois o 2, depois o 3 com o dedinho na mesa, na caixa de areia, no ar, na lousa usando o piloto; aplicar uma atividade onde as crianças possam observar diferentes desenhos, quantificá-los e escrever abaixo o numeral correspondente (só colocar desenho de elementos em 1 e 2  e 3 ( não envolver outros numerais).

Para casa solicitar que a mãe ou a pessoa que cuida da criança mande no dia seguinte 01 fotografia (sua).
Terça-feira: Dia: 06/05 – Vivências com a temática: Família – Mãe ou ( a pessoa que cuida de mim)
1º Momento:
Rotina – conforme as orientações da coordenação;
Conteúdos/saberes/Linguagens:
Linguagem Verbal: (oral e escrita) – Texto poético: Se todas as coisas fossem mãe.
Objetivos:
Escutar texto do gênero poético, apreciando a leitura feita pela educadora;
Recitar texto poético (de cor);
Desenvolver a motricidade fina e a criatividade;
Ilustrar com desenhos as partes de um texto poético;

Poema: Se todas as coisas fossem mãe

SE A LUA FOSSE MÃE, SERIA MÃE DAS ESTRELAS.
O CÉU SERIA SUA CASA, CASA DAS ESTRELAS BELAS.
SE A SEREIA FOSSE MÃE, SERIA MÃE DOS PEIXINHOS.
O MAR SERIA UM JARDIM E OS BARCOS SEUS CARRINHOS.
SE A CASA FOSSE MÃE, SERIA A MÃE DAS JANELAS.
CONVERSARIA COM A LUA SOBRE AS CRIANÇAS ESTRELAS
FALARIA DE RECEITAS, PASTÉIS DE VENTO, QUINDINS.
EMPRESTARIA A COZINHA PRA LUA FAZER PUDINS !!!!
SE A TERRA FOSSE MÃE, SERIA A MÃE DAS SEMENTES.
POIS MÃE É TUDO QUE ABRAÇA, ACHA GRAÇA E AMA A GENTE.
SE UMA FADA FOSSE MÃE, SERIA A MÃE DA ALEGRIA.
TODA MÃE É UM POUCO FADA...NOSSA MÃE FADA SERIA.
SE A BRUXA FOSSE MÃE, SERIA UMA MÃE GOZADA;
SERIA A MÃE DAS VASSOURAS, DA FAMÍLIA VASSOURADA.
SE A CHALEIRA FOSSE MÃE, SERIA A MÃE DA ÁGUA FERVIDA,
FARIA CHÁ E REMÉDIO PARA AS DOENÇAS DA VIDA.
SE A MESA FOSSE MÃE, AS FILHAS, SENDO CADEIRAS,
SENTARIAM COMPORTADAS, TERIAM BOAS MANEIRAS.
CADA MÃE É DIFERENTE.
MÃE VERDADEIRA OU POSTIÇA,
MÃE VOVÓ OU MÃE TITIA,
MARIA, FILÓ, FRANCISCA, GERTRUDES, MALVINA, ALICE.
TODA MÃE É COMO EU DISSE!
DONA MAMÃE RALHA E BEIJA, ERRA, ACERTA, ARRUMA A MESA, COZINHA, ESCREVE, TRABALHA FORA,RI, ESQUECE, LEMBRA E CHORA,
TRAZ REMÉDIO E SOBREMESA......
TEM ATÉ PAI QUE É "TIPO MÃE"...
ESSE, ENTÃO, É UMA BELEZA !!!!!
ASSIM É A MINHA MÃE !!!!!!!!!!!!!!!!!!

SYLVIA ORTHOF

Linguagem Verbal (oral e escrita): Texto poético: Se todas as coisas fossem mães.
Prepara previamente o cartaz em papel metro com letras garrafais para levar para a classe;
Afixar o cartaz na lousa e fazer a leitura oral do poema para as crianças;
Solicitar que as crianças coletivamente recitem o mesmo (2x);
Lançar questionamentos orais sobre a que o poema está se referindo:
Qual é o título?
Qual é o nome da autora?
Fala de que?
Realizar uma nova récita  (oral – com a s crianças) linha a linha do poema: colocando cada interrogação e deixando com que as crianças respondam de acordo com o poema.
 Para ilustrar o cartaz, peça às crianças façam bolinhas de crepom e colem ao redor do mesmo.
2º Momento: 
Linguagem Verbal (oral e escrita)/Artística:
Ilustração das  estrofes da poesia: Entregue para as crianças uma folha de papel ofício devidamente preparada para esse fim, com cantoneira em duas coluna e em cada uma, uma parte da poesia já impressa. Assim: 
De um lado:

“SE A LUA FOSSE MÃE, SERIA MÃE DAS ESTRELAS.
O CÉU SERIA SUA CASA, CASA DAS ESTRELAS BELAS.”
Do outro lado:

“SE A SEREIA FOSSE MÃE, SERIA MÃE DOS PEIXINHOS.
O MAR SERIA UM JARDIM E OS BARCOS SEUS CARRINHOS.”

Solicitar que as crianças desenhem e pintem ou até colem materiais para ilustrar as partes impressas da poesia.

Ensaio de apresentação para a festa do dia das mães!

Quarta- feira: 07/05:
1º Momento:
Rotina conforme orientações da coordenação – Leitura compartilhada do dia;
Conteúdos/Saberes/Linguagens: A figura da mãe no lar e na sociedade.
Objetivos:
Discutir sobre o papel da mãe dentro e fora do lar;
Expressar opiniões sobre a mamãe ou sobre a pessoa que cuida dela;
Ilustrar artisticamente um coração para a mamãe.
Refletir sobre a escrita da palavra MÃE;
Linguagem verbal oral e escrita: A figura da mãe no lar e na sociedade.
Retomar o cartaz e realizar com as crianças uma nova récita oral coletiva do mesmo;
Conversa na rodinha: 
- Questionar: Sobre que pessoa trata o poema?
- Quem tem mãe? Qual é o nome dela? Como ela é? O que ela faz  em casa? Trabalha fora de casa? Do que trabalha? (questionar e deixar que todas as crianças uma a uma fale o nome e como é a sua mãe). E a criança que não tem mãe: questionar quem é a pessoa que cuida dela? Qual é o nome? Como ela é? Ressaltando que muitas vezes a gente pode não ter mais a mãe ou não ter a mãe por perto por vários motivos, mas que a pessoa que cuida da gente faz ou desenvolve na nossa vida o papel de “mãe”.
- Conversar com as crianças sobre o papel desenvolvido pela “mãe” ou pela pessoa que cuida dela na família no lar e na sociedade?
- Colocar na lousa a palavra: MÃE!
- Refletir sobre  da palavra: MÃE e sobre as escritas letrinhas que formam a palavrinha MÃE reforçando os nomes das letrinhas “M” , “A” e “E”;
- Realizar atividades de hipóteses de escrita das letrinhas da palavra: Mãe.
2º Momento:
Linguagem verbal (escrita) /Artística:
Ilustração de um coração para a mamãe! A cima escrito: Mamãe, você mora dentro do meu...
- Entregar uma folha de papel de ofício com um coração e a palavra: Mãe – bem no centro do coração.
- Solicitar que as crianças usando o dedinho e tinta guache cubra a palavrinha: MÃE do centro do coração, enrolem papel crepom e colem ! redor do coração.

Ensaio da apresentação para a festa das mães!
Quinta-feira: 08/09
1º Momento:
Rotina: conforme as orientações da coordenação – Leitura compartilhada diária;

Conteúdos/Saberes/Linguagem: Brincadeiras de faz de conta representando os diferentes 

Objetivos:

Participar de jogos simbólicos com regras diversas assumindo diferentes papéis.
Produzir um presente para a mamãe usando sucatas.

Linguagem do jogo simbólico: Brincadeiras de faz de conta (atividades desenvolvidas por pessoas da família).

No pátio, na brinquedoteca, nos quintais, no parquinho, etc;
Proporcionar às crianças situações de aprendizagem onde elas possam realizar brincadeiras de faz de conta representando diferentes papéis desempenhados pelas pessoas que compõe a sua família (brincar de casinha, de fazer comidinhas, ou outras atividades profissionais representando o que as as pessoas da suas famílias fazem)

2º Momento: 

Linguagem Artística: Oficina do CRIart! Um presente para a mamãe! 
Cada educadora deverá pensar um presente que possa ser construído (com sucatas –  pelas próprias crianças para ser dado de presente às suas mães;
Disponibilizar os materiais necessários, orientar e acompanhar as produções.
Ensaios para a apresentação em homenagem às mães.

Sexta-feira: 09/05

1º Momento:
Rotina: conforme as orientações da coordenação;

Conteúdos/Saberes/Linguagem: Texto poético: Se todas as coisas fossem mães/ Identidade: Produção artística: O retrato da pessoa que cuida de mim.

Objetivos: 
Ler texto poético (que sabe de cor);
Ilustrar uma moldura para a mamãe ou para a pessoa que cuida dela usando fotografia, desenhos e outros materiais.

Linguagem verbal: (oral e escrita)/Artística: Texto poético: Se todas as coisas fossem mães/Identidade: A pessoa que cuida de mim

Ler novamente de forma oral coletiva o texto se todas as coisas fossem mães;

Entregar às crianças uma folha de papel ofício colorida com uma moldura de de porta retrato impressa e dentro escrito: Amo você!

Solicitar que as crianças colem no centro da moldura a fotografia da mãe ou da pessoa que cuida dela (se não tiver a fotografia, solicitar que a criança faça o desenho);

Disponibilizar diferentes materiais: pedaços de emborrachado, papel laminado, tinta guache, cola gliter, cola colorida, papel crepom, pedacinhos de cartolina colorida;

Solicitar que as crianças escolham o material de sua preferência para ilustra a moldura onde será colada o retrato;

2º Momento: reunião do coletivo da Pré-escola!


Bom trabalho a todas!

Família: A pessoa que cuida de mim! Parte V integrada com outras vivências!


CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil Professor Gil Nunesmaia
Coord. Pedag. Do Segmento Pré-escola: Márcia Cristina P. Cruz
Proposta Didática: Incluindo a temática: Família: A pessoa que cuida de mim!
Período: De 19/05 a 24/05 de 2014.
Público Alvo: Grupos de crianças da Pré-escola (05 e 04 anos)

Proposta Didática com a temática – Família: A pessoa que cuida de mim! Parte V integrada com outras vivências
 PARTE IV


Segunda-feira: 19/05 – A palavra no contexto!
1º Momento: 
Rotina: Conforme as orientações e recomendações da coordenação pedagógica;
Leitura compartilhada diária – deve ser feita todos os dias – utilizar textos das caixas de textos disponibilizadas na sala do educador.

Conteúdos/Saberes/Linguagem: A palavra no contexto: Símbolos, placas, bandeiras, letras e números.

Objetivos:
Realizar leitura de imagens;
Identificar letras, números, símbolos, placas e bandeiras que aparecem em nosso contexto;
Diferenciar símbolos de placas, de bandeiras, de letras e números.


Linguagem Visual/ Verbal: Oral: Leitura de imagens de: símbolos, placas, bandeiras, letras e números.

Cada educadora deverá pesquisar imagens de símbolos, placas, bandeiras, letras e números, colocar na sacolinha da surpresa e levar para a classe (todas em um tamanho razoável);
Organizar as crianças na rodinha e ir passando a sacolinha da surpresa entre as mesmas e cantando a música;
Quando a música parar, a criança que estiver com a sacolinha na mãe, deverá retirar de dentro da mesma uma das imagens, observá-la e apresenta-la dizendo para os colegas – de que imagem se trata.
Depois que a sacolinha circular e todas as imagens contidas nela tiverem sido exploradas a educadora deverá:
- Mostrar: cada uma das imagens e ir explorando uma a uma com as crianças: O que é? Como é ( significado se for o caso) e para que serve?

04 anos: Desenho e pintura: Solicita que as crianças escolham uma das placas que mais gostaram e desenhem e pintem no papel ofício.

05 anos: Aplicar uma atividade impressa onde apareça: símbolos, bandeiras, letras, números e placas com comandos do tipo: 
Faça um X só no que for número;
Circule as placas;
Pinte de vermelho as letras;
Pinte de verde as bandeira.


2º Momento: 

Objetivo:
Ensaiar um número artístico em homenagem às mães.

Linguagem Artística:Ensaio – Da apresentação para homenagear as mães!

Terça- feira: 20/05

1º Momento: Vivência  artística!
Rotina: Conforme as orientações e recomendações da coordenação pedagógica;

Objetivos:
Desenvolver a criatividade e o gosto pela arte;
Desenvolver a habilidade de pintura, através do movimento de pulsar.


Conteúdos/Saberes/Linguagem: Linguagem Artística: Oficina do CRIarte! – Família: A pessoa que cuida de mim.

Pintura com molde, tinta guache e esponja ou pedacinhos de espuma;
Cada educador deverá providenciar: moldes (pode ser no formato de estrela, coração ou flor) pedacinhos de esponjas ou espuma e tinta guache de cores variadas – fazer isso com antecedência e não na classe;
Entregar a cada criança uma folha de papel ofício, com margem e dentro, no topo da folha - escrito assim: Mamãe é uma arte!
Solicitar que as crianças coloquem o molde sobre o papel no centro da folha; escolha uma cor de tinta de sua preferência, pegue o pedacinho de esponja ou espuma, molhe na tinta e faça a pintura, pulsando o pedacinho de esponja com a tinta sobre as bordas do molde dado;
Entregar um recadinho pra mãe já impresso para que a criança possa colorir e colar no centro de sua pintura.


2º Momento:

Objetivo:
Ensaiar um número artístico em homenagem às mães.

Quarta-feira: 21/05 – Vivência Lógico-Matemática!

Rotina: Conforme as orientações e recomendações da coordenação pedagógica;
Leitura compartilhada diária – deve ser feita todos os dias – utilizar textos das caixas de textos disponibilizadas na sala do educador.
1º Momento: Vivência Lógico - Matemática
Rotina – Conforme as orientações da coordenação.
Conteúdos/Saberes/Linguagens:
O numeral (algarismo) como forma de escrita da quantidade (numeral: 5);
Leitura e escrita de numerais de 0 a 5.
Objetivos:
Relacionar número a quantidade;
Refletir sobre o traçado do numeral 5;
Realizar ensaios da escrita do numeral:5  para representar quantidades, utilizando diferentes materiais.
Revisar os numerais: 1, 2, 3 e 4.
Linguagem Lógico matemática: O numeral (algarismo) como forma de escrita da quantidade (numeral: 5)/Leitura e escrita de numerais de 1 a 5.
Retomar o cartaz da música dos 5 patinhos foram passear da Xuxa do cartaz que já se encontrar na sala;
Cantar coletivamente a música com as crianças; chamando atenção para as quantidades de patinhos (que elas sinalizem com os dedinhos quando aparecer na letra a quantidade de patinhos que foram passear;
Revisar os numerais: 1, 2, 3 e 4 - Desenhando na lousa 1 patinho e ao lado colocando o numeral que representa a quantidade: 1 com o nome UM,  2 patinho e o numeral 2 com o nome DOIS; 3 patinhos com o numeral 3 com o nome 3; 4 patinhos, com o numeral: 4 com o nome QUATRO – 5 patinhos com o numeral, o nome CINCO - (fazer para afixar na parede no tamanho ofício – cada numeral com desenhos de animais representando o numeral e a escrita do nome do numeral em letras garrafais);
- refletir com as crianças com se traça os numerais 1, 2, 3, 4 e 5 e pedir que as crianças mostrem com os dedinhos a quantidade que representa os numerais 1, 2, 3 e 4 pedir que elas tracem um a um o 1, depois o 2, depois o 3, depois o 4 e o 5 com o dedinho na mesa, na caixa de areia, no ar, na lousa usando o piloto; 
Aplicar uma atividade onde as crianças possam observar diferentes desenhos, quantificá-los e escrever abaixo o numeral correspondente (só colocar desenho de elementos para que as crianças representem as quantidades com os numerais de 1 até 5 -  ( não envolver outros numerais).

2º Momento: 

Objetivo:
Ensaiar um número artístico em homenagem às mães.

Quinta-feira: Dia: 23/05 – Atividade do Projeto: Animais em extinção no Brasil!
1º Momento:
Rotina – conforme as orientações da coordenação;
Conteúdos/saberes/Linguagens: Linguagem da Natureza/visual: Animais em extinção no Brasil:
Na sala de vídeo – exibir o vídeo: Documentário: Animais em extinção no Brasil!
Discutir com as crianças: Quais são esses animais? Quais são as possíveis causas que estão levando esses animais à extinção.
Na classe construir com os alunos uma lista com os nomes dos animais que estão em extinção (com letras garrafais);
O4 anos: Escolher 1 dos nomes dos animais e fazer a reflexão sobre a escrita da mesma: Qual é a palavra? Quanta letra tem? Quantas sílabas? Qual é a 1ª letra? Qual é a 2ª letra? Quais são as letras intermediárias (que ficam entre a 1ª e a última letra)? ( ao falar os nomes das letras com as crianças, acentuar a fonoarticulação na pronuncia das letras);
05 anos: escolher com as crianças 02 nomes de animais e realizar a mesma atividade proposta para o grupo de 04 anos;
Atividade com letras móveis – para montar com as crianças a ou as palavras;
Objetivos:
Desenvolver comportamento de telespectador;
Conhecer alguns animais em extinção no Brasil;
Desenvolver a consciência da preservação das espécies animais para uma vida ecologicamente equilibrada no planeta.
2º Momento: 

Objetivo:
Ensaiar um número artístico em homenagem às mães.

Sexta-feira: 23/05 – Todas as crianças dos turnos Matutino e Vespertino deverão comparecer no turno matutino –Ensaios para a festa de homenagem às mães!
2º Momento – Reunião do Coletivo
No turno vespertino – Todos empenhados na organização e ornamentação do espaço para o Encontro com a pessoa que cuida de mim!
 Sábado Letivo: Realização do encontro: Encontro com a pessoa que cuida de mim!

Bom trabalho e um final de semana com as bênçãos do Senhor! Direção e Coordenação CMEI – Gil Nunesmaia!



Brincadeiras e brinquedos


CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil Professor Gil Nunesmaia
Coord. Pedag. Do Segmento Pré-escola: Márcia Cristina P. Cruz
Proposta Didática: Incluindo a temática: Família: A pessoa que cuida de mim!
Período: De 26/05 a 30/05 de 2014.
Público Alvo: Grupos de crianças da Pré-escola (05 e 04 anos)

Proposta Didática com a temática – Brincadeiras e brinquedos -  integrada com outras vivências!

Segunda-feira: 26/05 – A palavra no contexto!
1º Momento: 
Festa em homenagem ao Dia das mães – “Encontro com a pessoa que cuida de mim!

Conteúdos/Saberes/Linguagem: Família – A pessoa que cuida de mim!

Objetivos:
Homenagear as mães ou a pessoa dela (criança) cuida.
Apresentar número artístico: poesia e coreografia de musica homenageando as mães ou a pessoa que dela cuida.

Linguagem Visual/ Verbal: Oral: Texto poético com a temática mães e música com a temática mãe.


Terça- feira: 27/05

1º Momento: Vivenciando texto poético.
Rotina: Conforme as orientações e recomendações da coordenação pedagógica;

Objetivos:
Ouvir texto poético lido pela educadora;
Interpretar oralmente um texto poético, apresentando respostas coerentes com as perguntas;
Expressar seus gostos em relação a brincadeiras e brinquedos referidos;
Refletir sobre a escrita de alguns nomes de brinquedos.

Conteúdos/Saberes/Linguagem: Texto poético

Linguagem Verbal (oral e escrita)/poética – Texto poético: Convite de José Paulo Paes.

- Expor o texto para as crianças em um cartaz;
- Realizar primeiramente a declamação oral do poema para as crianças;
- Realizar a leitura oram do poema  apontando as palavras;
- Realizar com as crianças a leitura oral coletiva (2x);
- Realizar a interpretação oral com as crianças lançando os seguintes questionamentos: (na rodinha)

Qual é o título do poema? Quem é o autor?
No poema o autor diz que poesia é o que?
E você gosta de brincar? Costuma brincar onde? Com quem? Brinca de que? Com que brinquedos?
( oportunizar  a todas as crianças a apresentação de suas respostas); se possível anotar;
- Fazer a reflexão sobre a escrita dos nomes dos brinquedos que aparecem no poema: Perguntando às: Quais os brinquedos que aparecem no poema? (BOLA, PAPAGAIO – na poesia é uma pipa /PIÃO);
- Refletir com as crianças com cada uma das palavras acima:

Quantas letras tem? Quantas sílabas tem (com as palmas)? 
Qual é a 1ª letra? Qual a última letra? Quais as letras que ficam entre a 1ª e a última letra? – quando as crianças falarem os nomes das letras, ir mostrando na lousa o traçado de cada uma das mesmas.

2º Momento:

Linguagem Verbal (oral e escrita): Reflexão sobre a escrita da palavra BOLA – e das letras B e L.

Lançar questionamentos orais: O que é uma bola? Uma bola pode ser feita de que materiais? As bolas podem ser usadas em que tipos de esporte? (futebol, futsal, vôlei, voleibol, basquete, basquetebol e outros);
Mostrar na lousa como pode ser escrita a palavra BOLA/bola e também em cursiva (nos três tipos);
Perguntar: Quantas letras tem? Quantas sílabas tem? (achar com as palmas) qual a 1ª letra? Qual a última letra? Quais são as letras que ficam entre a 1ª e a última letra?
Trabalhar o som e o traçado do B e do L – acentuando bem quanto a fonoarticulação na pronúncia de cada uma dessas letras;
Solicitar que as crianças tracem essas letras no ar, na mesinha com o dedo e na lousa usando o pincel para quadro branco;
04 anos: atividade só com a letra B para que as crianças façam a letra B com o dedinho e tinta guache e copie a letra (3 x);
05 anos: solicitar que as crianças montem a palavra BOLA com o alfabeto móvel e atividade escrita relacionada ao traçado das letras B e L.

Quarta-feira: Dia: 28/05 – Revendo os conhecimentos sobre as letras e criART!

1º Momento:
Rotina – conforme as orientações da coordenação; 
Objetivos:
Refletir sobre a escrita da palavra bola;
Traçar a letra B com barbante;
Pesquisar, recortar e colar palavras que iniciem com a letra B
Conteúdos/saberes/Linguagens: Linguagem Verbal (oral e escrita): Revisão da reflexão sobre a palavra BOLA e das letras B e L.
Mostra novamente para as crianças a palavra: BOLA – perguntar: Que palavra é essa? Quais as letras da palavra que nós estudamos ontem?
Escrever as letras B e C na lousa, mostrando às crianças como se traça as mesmas e como se pronuncia (som);
04 Anos: Entregar uma atividade impressa para que as crianças colem barbante sobre a letra B e bolinhas de papel crepom sobre a letrinha L;
05 Anos: Pesquisar em livros e revistas palavras iniciadas com a letra B e colar na atividade..
2º Momento: Oficina do criART!

Objetivo:
Confeccionar um brinquedo usando sucata e outros materiais;
Desenvolver a imaginação e o gosto pela arte.

Linguagem Artística:

Disponibilizar para as crianças os materiais (sucatas e outros);
Orientar sobre a confecção do brinquedo;
Acompanhar o processo de confecção dos brinquedos junto às crianças sem fazer por elas.

Sugestões: bolas de meia; bilboquês, pião de papel de revista e palito de churrasco, boliche do alfabeto; tambor, chocalho, etc.

Quinta- feira: 29/05 – Vivência Lógico-Matemática!

Rotina: Conforme as orientações e recomendações da coordenação pedagógica;
Leitura compartilhada diária – deve ser feita todos os dias – utilizar textos das caixas de textos disponibilizadas na sala do educador.

1º Momento: Vivência Lógico - Matemática
Rotina – Conforme as orientações da coordenação.
Conteúdos/Saberes/Linguagens:Linguagem Lógico- Matemática: Numero e quantidade..

 Objetivos:
Relacionar número a quantidade;
Refletir sobre o traçado dos numerais de 0 a 5;
Representar quantidades utilizando diferentes materiais.

Linguagem Lógico- Matemática: O numeral (algarismo) como forma de escrita da quantidade (numerais de 0 a 5)/Leitura e escrita de numerais de 0 a 5; Relação número e quantidade:

Apresentar às crianças o numeral: 0 – o que significa: não representa nenhuma quantidade;
Revisar oralmente os numerais de 1 a 5 – os nomes, os traçados e solicitar que as crianças em suas mesinhas, vá mostrando com os dedinhos, ou com grãos ou material dourado a quantidade que cada um representa na medida em que cada numeral for revisado;
Atividade impressa relacionada envolvendo colagem de objetos dentro dos conjuntos representando as quantidades de 1 a 5. (pode ser folhinhas, gãos, pedacinhos de emborrachado, etc.).

2º Momento: Vivência Lógico-matemática através de brincadeira com boliche.

Saberes/ Conteúdos/Linguagens: Linguagem Lógico-Matemática: Brincando com os numerais: Boliche dos Numerais de 0 a 5;

Objetivos:
Brincar com o boliche para identificar os numerais;
Identificar os numerais que derrubar usando a bola;
Desenvolver a coordenação motora ampla;
Linguagem Lógico-Matemática: Brincando com os numerais: Boliche dos Numerais de 0 a 5:
Nas áreas da instituição: pátio interno, pátio externo, área coberta perto do parque, outras;
- Levar as crianças com o jogo do boliche para que elas competitivamente ir arremessando a bola pra tentar derrubar as garrafas e ao derrubá-las falar que numeral está na garrafa;

ATENÇÃO! Cada educadora deverá na segunda- feira: pegar as garrafas de iogurte no almoxarifado e o material necessário para confeccionar antecipadamente o boliche e a bolinha para a sua turma.

Sexta-feira: 30/05 – Circuito de Brincadeiras!

Linguagem da brincadeira/motricidade: No pátio e área externas:
Levar todas as crianças para o pátio e explicar a elas como será o circuito: todas as crianças passarão por todas as brincadeiras;
Cada educadora ou dupla de educadoras procurará um espaço para desenvolver a brincadeira pela qual está responsável:
- Brincadeiras com bola: URANIA;
- Brincadeiras com água: ALESSANDRA e ELIS;
- Brincadeira com corda: LUCIANA E PATY
As educadoras deverão antecipadamente pesquisar quais brincadeiras irão desenvolver com as crianças (2 ou 3 tipos), assim com providenciar com antecedência os materiais que irão precisar para o desenvolvimento das mesmas;
Dividir as crianças em 3 grupos iguais e solicitar que elas fação o rodizio entre  as brincadeiras que estão sendo oferecidas.

2º Momento – Reunião do Coletivo!

Bom trabalho e um final de semana com as bênçãos do Senhor! Direção e Coordenação CMEI – Gil Nunesmaia!

COPA DO MUNDO 2014 – TODOS JUNTOS EM UMA SÓ TORCIDA!


CMEI – Professor Gil Nunesmaia
Coordenação Pedagógica: Márcia Cristina P. Cruz
Proposta Didática: Copa do Mundo 2014 – Todos juntos em uma só torcida! 
Público-alvo: grupos de crianças da Pré-escola: I (04 anos) e Pré-escola: II (05 anos)
Turnos: Matutino e vespertino;
Período: 1ª quinzena de junho de 2014 (2ª semana)

PROPOSTA DIDÁTICA: COPA DO MUNDO 2014 – TODOS JUNTOS EM UMA SÓ TORCIDA!
PAII


Segunda-feira: 08/06
  Rotina: Conforme as orientações da coordenação;
Leitura Compartilhada diária – Usar os textos das caixas de textos disponibilizadas pela coordenação no acervo do educador infantil;
Objetivos: 
Saber que o Brasil será o país sede da Copa do Mundo de 2014;
Refletir sobre a escrita da palavra BRASIL;
Montar a palavra do Brasil utilizando letras móveis;
Identificar as cores da bandeira do Brasil, compreendendo os seus significados;
Identificar as formas geométricas que aparecem na Bandeira do Brasil.
Desenvolver o gosto pela pintura.
Linguagem Verbal (oral e escrita)/Linguagem Lógico-matemática/Artística: A Bandeira do Brasil – Cores e Formas!
Levantamento prévios: Lançar para as crianças os seguintes questionamentos: A Copa do mundo a cada 4 anos acontece em um país diferente, há quatro anos atrás a Copa do mundo aconteceu na África do Sul. E esse ano? Qual o país que vai ser a Sede da Copa do mundo este ano? – BRASIL 
Escrever na lousa a palavra BRASIL - esclarecendo para as crianças que é o nome do nosso país e que também o nome do país sede (sede por quê?) da Copa do mundo de 2014;
Refletir com as crianças sobre a escrita da palavra BRASIL – Quantas letras? Quantas sílabas? Qual a 1ª letra? Qual a última letra? Quais são as letras que ficam entre a 1ª e a última letra?
Refletir sobre o som e o traçado das letras: B e L (revisão): Solicitar que as crianças pronunciem várias vezes o som das letras: B e mostrar com se traça; Fazer o mesmo com a letra: L;
Solicitar que as crianças modelem o B e o L com massinha;
Mostrar às crianças a imagem da bandeira do Brasil para a classe;
Explorar as formas (circulo/retângulo e losango) sem muito aprofundamento apenas mostrando na bandeira e falar os nomes; 
Explorar as cores da Bandeira do Brasil (verde/amarelo/azul e branco) e as estrelinhas que aparecem dentro do círculo da bandeira do Brasil (representam, simbolizem o que?). Os estados – pedacinhos do nosso país (contar com eles);
Construindo o álbum da Copa do Mundo – dividir a turma em 4 grupos de crianças; entregar em cada grupo uma folha de A3 com o traçado geral - contorno do mapa do Brasil no maior tamanho possível do papel que terá já colado o título: O país sede da Copa do Mundo é o...
Entregar a palavra:   BRASIL às crianças;

Solicitar que as crianças nos grupos pintem as letrinhas com giz cera, recortem e montem a palavra dentro do mapa;

Depois, usando papel crepom verde, álcool e movimento de pulsão, pinte o mapa do BRASIL;

Juntar as atividades dos grupos e anexar ao álbum.
2º Momento: das 10:00 horas às 11:30 horas.
Objetivos:
Desenvolver a escuta musical;
Construir a noção de ritmo;
Desenvolver a expressão corporal através da música;
Vivenciar canções do repertório junino regional.
Linguagem Musical/Artística: Canções juninas!
Ensaios coreográficos de canções juninas! 

Terça-feira: 09/06:
1º Momento:
Rotina: Conforme as orientações da coordenação;
Leitura Compartilhada diária – Usar os textos das caixas de textos disponibilizadas pela coordenação no acervo do educador infantil;
Objetivos: 
Identificar algumas características do FUTEBOL;
Desenvolver o pensamento lógico e a coordenação motora fina através dos movimentos de dobrar, rasgar e pintar;
Desenvolver a psicomotricidade fina através dos movimentos de dobrar e recortar;
Expressar suas preferências em relação aos jogadores que compõe a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014;
Linguagem Verbal (oral e escrita)/Lógico-matemática: Futebol (características) – Os jogadores que compõem a Seleção Brasileira.
Roda de conversa sobre o tema: FUTEBOL:
O que é (tipo de esporte)? 
Quantos jogadores formam um time de futebol?
Quais os movimentos que os jogadores fazem dentro do campo jogando futebol? (correr atrás da bola e para se posicionar chutar a bola na direção correta, saltar para cabecear a bola se necessário);
Quem apita o jogo? (o árbitro ou juiz)? Quem levanta a bandeira sinalizando um (escanteio ou impedimento) quando o jogador está impedido ou quando uma bola sai pela lateral do campo?  Quem é o gandula e qual a sua função no campo? ( a de repor a bola nos campos de futebol).
Em um time de futebol os jogadores usam todos, o mesmo número na camisa? Vocês sabem os nomes de alguns jogadores da Seleção Brasileira e qual é o número da camisa que ele usa quando joga? Quem é o jogador da camisa 10 da Seleção Brasileira de Futebol?
Dobradura da camisa – Entregar uma folha de papel ofício a cada criança, orientar cada etapa da dobradura de modo que vire uma camisa;
Desenhar uma camisa na lousa e passar um pequeno traço para criar um contorno na gola e nas mangas;
Pedir para que as crianças façam os mesmos contornos em suas camisas resultantes da dobradura;
Solicitar que pintem com giz cera a camisa (o todo o copo da camisa de amarelo e os contornos da gola e das mangas de amarelo ou vice-versa; pedir para que a crianças escreva no meio da sua camisa o número da camisa do seu jogador preferido na Seleção Brasileira);
Colar as camisas na folha de A3 com o título: O meu jogador preferido na seleção, usa a camisa número...
2º Momento: das 10: 00 hora às 11h30min.
Objetivos:
Desenvolver a escuta musical;
Construir a noção de ritmo;
Desenvolver a expressão corporal através da música;
Vivenciar canções do repertório junino regional.
Linguagem Musical/Artística: Ampliação do repertório musical – Canções e coreografias juninas.
Ensaios coreográficos de canções juninas! 
Quarta-feira: 11/06
1º Momento:
Rotina- Conforme as orientações da coordenação pedagógica;
Leitura compartilhada diária – utilizar as caixas de leitura do canto do educador infantil, disponibilizados pela coordenação.
Objetivos:
Identificar em livros e revistas palavras iniciadas pela última letra da palavra BRASIL – L.
Dar palpites em relação ao resultado do 1º jogo entre BRASIL X CROÁCIA;
Linguagem Verbal (oral e escrita):
Roda de conversa sobre a 1ª partida de futebol que acontecerá para abertura da copa do mundo:
- Vocês sabem que dia e hora vai ser o 1º Jogo da Copa do mundo de 2014? (dia/data/horário)
- Quais são as seleções que irão disputar nesse 1º jogo? (BRASIL E CRIÁCIA)
- Em que estádio será realizada a 1ª partida de futebol dessa Copa do Mundo no Brasil?
Linguagem Lógico-Matemática: 
Disponibilizar para as crianças alguns pedacinhos de cartolina para que as crianças recortem em formato de bolas;
Colocar uma folha de A3 – devidamente margeada e organizada para esse fim: Construção de um PLACAR - (trabalhar o conceito de placar – resultado de uma partida esportiva) - gráfico com os palpites sobre o resultado da partida entre Brasil X Croácia - com o título: 
A COPA DO MUNDO JÁ VAI COMEÇAR E O RESULTADO DESSE JOGO É VOCÊ QUE VAI FALAR!

BRASIL X CROÁCIA
  QUANTIDADE DE BOLINHAS REPRESENTANDO O PALPITE DA CRIANÇA NO JOGO NOME DA CRIANÇA QUANTIDADE DE BOLINHAS REPRESENTANDO O PALPITE DA CRIANÇA NO JOGO

E o vencedor é________________________________!
Tabular os palpite e verificar pela sinalização das crianças qual será a seleção vencedora!
Reflexão sobre a escrita da palavra BRASIL - Se der tempo: Revisar o som e o traçado da letra: L pesquisar em livros e revistas palavras iniciadas com a letra L.
2º Momento: das 10:00 às 11:30:
Objetivos:
Desenvolver a escuta musical;
Construir a noção de ritmo;
Desenvolver a expressão corporal através da música;
Vivenciar canções do repertório junino regional.
Linguagem Musical/Artística: Canções juninas!
Ensaios coreográficos de canções juninas! 
Quinta-feira: 12/06 – Feriado – 1º Jogo de Abertura da Copa do Mundo da FIFA 2014.
Sexta-feira: 13/06: 
Matutino: das 8:00 horas às 11:30
Organização do espaço, das mesas para a festa de encerramento com as crianças.
       Vespertino: Forro no Arraiá: Todos juntos em uma só torcida!
Período de recesso: De 14 a 29/06 – Retorno das atividades no dia 30/06!

Feliz recesso para todos!


O tatu
Informações e características:

- O tatu é um mamífero que possui uma espécie de carapaça (armadura) que cobre e protege seu corpo;

- O tatu é um animal nativo do continente americano;

- Eles vivem em regiões de cerrado, savanas, matas ciliares (próximas aos rios) e florestas com vegetação seca (caatinga, por exemplo);

- A alimentação de um tatu consiste, principalmente, em pequenos insetos (formigas, cupins, besouros) e suas larvas. Também comem pequenos invertebrados, raízes, alguns vegetais e frutos;

- As espécies de tatu mais conhecidas são: tatu-peba, tatu-galinha, tatu-canastra, tatu bola da caatinga e tatu-peludo (tatu peba);

- Os tatus, dependendo da espécie, podem pesar de 2,5 a 6 quilos, em média;

- O comprimento médio dos tatus adultos é de 40 a 70 cm. A cauda de um tatu pode medir de 30 a 50 cm.

- Os tatus cavam buracos no solo, usando suas unha fortes e afiadas, para usarem de moradia. Um ou mais tatus habitam uma mesma toca;

- Grande parte das espécies possui hábitos noturnos. Ficam na toca durante o dia, saindo a noite a procura de alimento.



Coordenador Pedagógico; fio condutor da educação


Coordenador Pedagógico; fio condutor da educação

Neste artigo, busca-se discutir acerca da função do Coordenador pedagógico, bem como, refletir sobre o seu fazer pedagógico conjunto ao corpo docente e discente da instituição escolar. Contemplam-se, neste estudo, ações, conflitos e desafios que permeiam o cotidiano deste especialista em educação.

Josidete Barbosa, 14 de julho de 2010  

Autoras:
                                         
Elzane Abreu Costa Leite
Josidete da Conceição Barbosa Silva

RESUMO


Neste artigo, pretende-se enfatizar a atuação do coordenador pedagógico como elo integrador da ação que se concretiza no contexto educacional, bem como, refletir sobre o enfrentamento dos desafios e conflitos que permeiam o cotidiano deste profissional na comunidade escolar. O seu campo de atuação é muito vasto, envolvendo atividades relacionadas aos componentes curriculares, aprendizagem e construção de conhecimento, disciplina, ética, avaliação, materiais didáticos e a interação com a comunidade. Destaca-se também, a reflexão sobre o papel da escola como espaço de aquisição de saberes e de interação social e como se desenvolve a ação educativa do coordenador frente aos paradigmas institucionais. Explanam-se, ainda, questões sobre a função deste especialista junto ao corpo docente, abordando elementos constitutivos do processo de ensino aprendizagem. Destaca-se ainda, a importância do trabalho coletivo como desencadeador de uma nova postura educativa, acreditando-se que é necessário e urgente acontecer um redirecionamento na ação do coordenador pedagógico. As reflexões, ideias e propostas citadas e pontualizadas, bem como a metodologia utilizada na construção deste artigo, baseiam-se em observações do cotidiano escolar desse profissional. É cabível, também, uma revisão de literatura que se alicerçam em pressupostos de teóricos, que se dedicaram ao estudo da ação desse especialista, configurando-se esses referenciais em ampla contribuição para o entendimento da atuação própria do coordenador pedagógico.
Palavras-chave: Coordenação Pedagógica. Mediação. Ação Educativa. Formação Docente.


1. INTRODUÇÃO


        Na contemporaneidade muito se fala sobre o coordenador pedagógico e sua atuação na comunidade escolar, como aquele que tem a função de, entre tantas outras, cuidar para o desenvolvimento pessoal e profissional do professor. Mas, também se pergunta: Ele, de fato, é necessário no ambiente escolar? Quem é, na verdade, esse especialista, que carrega consigo a responsabilidade de, efetivamente, promover a formação dos docentes, assumindo esse papel, que é seu por excelência? Não cabe aqui, neste artigo, esgotar todo o potencial de trabalhos, desafios, conquistas, dificuldades e contribuições que permeiam a ação do coordenador pedagógico, no entanto, é pertinente elaborar outras questões referentes a este especialista, tais como: como ele atua? De que forma seu trabalho contribui para a melhoria do ensino? Como se dá a interação entre o coordenador e as práticas educativas? Como se relaciona o coordenador pedagógico com o ensino contemporâneo?
Por essas indagações, dúvidas, anseios e outros questionamentos que serão abordadas ao longo deste trabalho, é que se percebe a necessidade de refletir a atuação do coordenador pedagógico como fio condutor da ação educativa.
A relevância da atuação desse especialista, ainda tão pouco valorizado, ganha evidência neste trabalho, visto que, sua função é ainda pouco definida e, por vezes, mal interpretada. Havendo, portanto neste sentido,, a necessidade de um aprofundamento sobre as suas práticas e, consequente reflexão da sua ação na esfera escolar Através de tópicos que evidenciam a ação do coordenador pedagógico em diversas dimensões do processo de ensino aprendizagem e vinculando elementos que são relevantes para sua prática, torna-se possível perceber as especificidades a ele atribuídas, e como se dá a interação e o envolvimento desse profissional no contexto educacional.


2. O COORDENADOR PEDAGÓGICO: VISÃO HISTÓRICA.


       A preocupação com a formação humana, com a maneira como o conhecimento tem chegado até aos alunos e com a complexidade do ensino na escola, torna-se cada vez mais necessário a presença de outros profissionais especializados para dar suporte à ação educativa, auxiliando na capacitação e na orientação das práticas pedagógicas, em tudo que envolve o universo escolar. Destaca-se, nesse contexto o coordenador pedagógico como articulador da ação que se concretiza na comunidade escolar. No entanto, é importante analisar e refletir sobre a atuação desse especialista e de onde vem a necessidade de tê-lo na escola.
Sua origem remonta ao tempo dos jesuítas, sob a influência do método educacional rátio studiorum e de um modelo oriundo dos Estados Unidos, no século XVIII, que atendia especificamente ao ensino que tinha como objetivo criar mão de obra para atender ao mercado em processo de industrialização, tendo, então, como foco a super-visão para coibir e controlar as ações dos sujeitos.
         No Brasil, em plena ditadura militar, essa especialidade ganha cunho legal, porém, como se vê, isso acontece num momento pouco favorável. Conforme ressalta Urban (apud VASCONCELLOS, 2002, P. 86):
[...] a Supervisão Educacional foi criada num contexto de ditadura. A Lei 5692/71 a instituiu como serviço específico da Escola de 1º e 2º Graus (embora já existisse anteriormente). Sua função era, então, predominantemente tecnicista e controladora e, de certa forma, correspondia à militarização Escolar. No contexto da Doutrina de Segurança Nacional adotada em 1967 e no espírito do AI-5 (Ato Institucional n. 5) de 1968, foi feita a Reforma Universitária, nela situa-se a reformulação do Curso de Pedagogia. Em 1969 era regulamentada a Reforma Universitária e aprovado o parecer reformulador do Curso de Pedagogia, o mesmo prepara predominantemente, desde então, "generalistas'', com o título de especialistas da educação, mas pouco prepara para a prática da educação.
Com esse serviço introduzido na escola, porém, sem nenhuma preocupação com as especificidades dos alunos nem com os desafios presentes na sala de aula, acontece a partir daí, uma divisão dos trabalhos técnicos, passando o supervisor a deter para si o comando das ações, de forma arbitrária e autoritária, desacreditando os professores e assumindo o controle de todas as funções. (SILVA Jr.apud VASCONCELLOS, 2002, 88).
Comprometido com a estrutura de poder burocratizada de onde emana a fonte de sua própria autoridade individual, o supervisor escolar tende a 'idiotizar' o trabalho do professor porque, tal como a situação industrial, 'não se pode ter confiança nos operários" (...) A incompetência postulada do professor se apresenta assim como a 'garantia' perversa da continuidade da posição do supervisor, de vez que inviabiliza a discussão sobre sua competência presumível e sobre a validade de sua contribuição específica.
              Nesse contexto, considerando a preocupação da escola, cuja função social é favorecer a construção do saber e a formação de sujeitos autônomos e críticos, percebe-se que ela já não comporta no seu quadro, profissionais com esse perfil centralizador e detentor único do saber. A escola, promovendo a educação através do ensino com qualidade, inserida na comunidade e recebendo desta um cabedal de conhecimentos sociais, procura romper com o paradigma da "super" visão para uma "nova" visão. Mesmo que isso aconteça de forma lenta, percebe-se o aparecimento de um novo especialista, o coordenador pedagógico, que é o supervisor com uma nova visão, um intelectual orgânico que coordena as ações do grupo, pois, este tem como função específica mediar e favorecer o processo de construção de saberes, numa visão democrática, onde atua como articulador da pedagogia institucional e de sala de aula.
       Esse novo paradigma educacional ver-se contemplado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), artigo 64:
"A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional, para a educação básica será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional."
       Nesse sentido, com habilitação específica e esses novos conhecimentos adquiridos em cursos de pós-graduação o coordenador pedagógico assume a responsabilidade de direcionar sua ação para atender as especificidades sociais, culturais e políticas da escola contemporânea, fornecendo as condições e os meios para uma prática de ensino significativo, favorecendo a reflexão critica na comunidade escolar.


3 ESCOLA: ESPAÇO DE MEDIAÇÃO E INTERAÇÃO SOCIAL


       Sabe-se que a educação está presente no cotidiano do sujeito, atuando como forma de intervenção na sociedade, permeando e favorecendo as relações sociais. Desta forma, entende-se a mesma não apenas como um meio de instruir – ensinar a ler e escrever - mas como uma prática de ensinar a pensar, a questionar, a estimular o sujeito a descobrir todas as suas capacidades.
 Pode-se então dizer,então, que a educação, como especificidade humana, se constitui em uma forma de intervir no mundo, o que acontece através do ensinar e do aprender. Conforme explicita Freire:
"Ensinar inexiste sem aprender e vice versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Foi assim, socialmente aprendendo, que ao longo dos tempos mulheres e homens perceberam que era possível – depois, preciso – trabalhar maneira, caminho, métodos de ensinar."(1996, p. 26).
     Torna-se evidente que a educação como fenômeno social é indissociável das práticas humanas, pois contempla a dinamicidade dos indivíduos, uma vez que é constituída, elaborada e transformada pelas relações sociais. Este aspecto vê-se contemplado nas contribuições de Libâneo:
[...] a educação é um fenômeno social. Isso significa que ela é parte integrante das relações sociais, econômicas, políticas e culturais de uma determinada sociedade, (...) este fato é fundamental para se compreender que a organização da sociedade, a existência das classes sociais, o papel da educação estão implicados nas formas que as relações sociais vão assumindo pela ação concreta dos homens. (1994, p. 18)
        Nesse sentido, ressalta-se o compromisso que tem a escola e toda a sociedade de cuidar da formação dos indivíduos, auxiliando no desenvolvimento de suas capacidades físicas e sociais, o que acontece através da prática educativa, que se constitui em um fenômeno social, universal e imprescindível à atividade humana. Dessa forma, é muito importante que a escola ofereça uma proposta de educação que contemple este universo. Que os sujeitos envolvidos nesse processo percebam as transformações sociais e subsidiem meios para que o ensino não seja apenas uma transmissão de conteúdos pelo professor ou realização e resolução de exercício de memorização pelo aluno, mas, seja de fato, uma aquisição significativa de saberes.
      Essa forma de mediar o conhecimento coloca o educando como sujeito ativo, participante e atuante no processo de ensino aprendizagem, fugindo à concepção de um ensino praticado nas escolas tradicionais, que vê o aluno como ser passivo, aquele que só responde mecanicamente o que lhe é repassado pelo professor, sem qualquer capacidade de reflexão.
Assim, a escola que nos seus métodos, ações e objetivos não considera a subjetividade e as particularidades do educando, segundo Libâneo (1994, p. 78): "Subestima a atividade mental dos alunos privando-os de desenvolverem suas potencialidades cognitivas, suas habilidades, de forma a ganharem independência de pensamento".
        Essas são preocupações que se interpõem no exercício do coordenador pedagógico que necessita refletir sobre as posturas e as ações dos sujeitos responsáveis pelo processo educacional dentro da escola (gestor, professores...) tendo em vista a função que desempenham para o imergir de práticas mais humanas, mais comprometidas e autênticas, conforme explicita Vasconcellos (2002, p. 57): "Para favorecer a mudança da prática pedagógica, basicamente, o papel da equipe de direção é criar um clima de confiança, pautado numa ética libertadora e no autentico diálogo".
        Desse pensamento comunga Pimenta (1999), quando ressalta "a necessidade de uma escola de qualidade, que forme cidadãos capazes de participar da vida política, social e econômica de uma sociedade moderna". Ainda conforme a autora, simplesmente saber ler e escrever não atende mais as exigências e desafios do mercado de trabalho, da vida em sociedade.
        Defende-se, portanto, uma escola comprometida com o desenvolvimento de capacidades que permitam ao sujeito intervir na sociedade, para transformá-la. E, se a escola tem como função a formação integral do sujeito, ela precisa tomar consciência disto e buscar inserir-se em um contexto democrático, com um currículo flexível e profissional dinâmicos. Para isso, precisa contar com o dinamismo de um coordenador pedagógico, com boa formação acadêmica, que atue junto ao professor, como sujeito ativo do processo educacional, com vistas a propiciar ao educando aquisição de saberes que possibilite o exercício pleno da cidadania , tornando-se capaz de intervir positivamente na sociedade onde está inserido.


4 O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO ARTICULADOR DA AÇÃO COLETIVA E CONSTRUTIVA.


        A concepção equivocada e preconceituosa da coordenação pedagógica ainda muito ligada a um passado de controle e total poder que tinha o supervisor, faz com que a atuação do coordenador pedagógico, seja vista com muita reticência e carregada de definição negativa, originando, dessa forma, aquilo que não é atribuição desse especialista: fiscalizador dos professores; aquele que dedura/entrega os docentes para a direção; que leva recadinhos dos professores para a direção e vice-versa; não é auxiliar da direção, da secretaria, substituto do professor e nem fiscal dos alunos; tampouco é profissional de gabinete distante das ações educativas e dos desafios que se desenvolvem em sala de aula. Enfim, a coordenação pedagógica não é um serviço de cunho burocrático, responsável por documentos: relatórios, gráficos e outros serviços próprios da secretaria. Ao contrário, esse especialista, deve estar envolvido diretamente na elaboração, articulação e concretização do Projeto Político Pedagógico, ou seja, subsidiando meios e instrumentos para desencadear uma ação sistematizada do trabalho integrado no contexto escolar.
Concorda-se neste aspecto com o que diz VASCONCELLOS:
O horizonte que vislumbramos para os serviços especializados é o do intelectual orgânico, qual seja aquele que está atento à realidade, que é competente para localizar os temas geradores (questões, contradições, necessidades) do grupo, organizá-los e devolver como um desafio para o coletivo, ajudando na tomada de consciência e na busca conjunta de forma de enfrentamento.
        Dentro desse panorama, ações isoladas não surtem efeito, é necessário que as práticas pedagógicas sejam desenvolvidas em parceria. Destaca-se assim, a importância das atribuições do coordenador como articulador, chamando para reflexão e envolvimento toda a comunidade escolar, no sentido de que sejam colocadas em prática as metas e objetivos construídos no bojo do Projeto Político Pedagógico da Escola, cabendo, ainda, ao coordenador propor formas de ações que ajude a combater tudo que represente a desumanização da escola, lutando contra a ideologia dominante, no enfrentamento do ensino descontextualizado que classifica e exclui.
         Sob tal perspectiva, a ação do coordenador pedagógico é de extrema relevância, especialmente quando se refere "ao processo de formação em serviço dos Professores". (CHRISTOV, 2002, p. 9). Esse profissional também deve exercer uma postura problematizadora, provocando reflexões e questionamentos, exercendo também o papel de animador e disponibilizando materiais que subsidiará a formação dos professores, elevando o nível de consciência do grupo. Deve acolher o professor, fazendo críticas e ao mesmo tempo oferecendo alternativas para resolução de suas inquietações e dificuldades.
        Além disso, o seu compromisso e boa relação com a comunidade escolar implicará o surgimento de uma nova prática educativa, onde o processo ensino aprendizagem poderá ocorrer de forma alegre, amorosa e comprometida com a ação formadora e autônoma de cada aluno.
         Para que isso ocorra, é indispensável que o coordenador pedagógico esteja consciente de que sua ação é um ato político, que, ao realizar sua prática, está assumindo essa postura, embora, isso muitas vezes aconteça de forma inconsciente. E que se trata de alguém que, através dessa ação é capaz tanto de reproduzir a ideologia dominante, perpetuando as desigualdades e as exclusões tão presentes na sociedade e que se refletem no espaço escolar, como pode contribuir para promover a igualdade e a superação da marginalização.
        É claro que há o risco dos coordenadores pedagógicos tornarem-se meras peças decorativas na escola, conforme preconiza Vasconcellos (2002, p. 70): "podem se deixar envolver pelo esquema alienante e se tornarem, simplesmente, novos braços da engrenagem do sistema, meros elementos de 'lubrificação' da maquinaria escolar". No entanto, a consciência que eles têm da sua responsabilidade, ainda, segundo o autor: "deve apontar na direção da superação da razão instrumental, do simples 'fazer a escola funcionar', dado que isto poderia acontecer sem eles".
       Fica evidente, então, que no processo de formação do especialista em coordenação pedagógica, é indispensável estudo de teorias e práticas para que haja um fazer consciente de suas ações. No entanto, deve-se levar em conta que o coordenador pedagógico é também produto das contradições sociais, carrega consigo uma visão de um mundo legitimado por uma epistemologia do senso comum. Muitos são adeptos de fórmulas obsoletas, tornando-se assim, incapazes de tomar consciência das amarras que estagnam sua capacidade de dialogar, pesquisar o novo, criar, agir e pensar diferente. Nessa condição, vive a neutralidade do fazer pedagógico e o descompromisso com o social, resultando na apatia dos professores, na falta de interesses dos alunos e na fragmentação da atuação da comunidade escolar.
Apesar de todos esses riscos, questiona-se o destino desses especialistas no contexto escolar, uma vez que, existe a reclamação de que na verdade a função de coordenador pedagógico ainda não está muito bem definida, visto que estes acabam assumindo outras atribuições na escola: substituindo professores, em sala de aula, assumindo, eventualmente, a função de diretor e supervisor; atuando, outras vezes como mediador de conflitos entre alunos e ou professores, em alguns casos chegando a exercer funções meramente administrativas e burocráticas.
Porém, é inegável a contribuição que o coordenador pedagógico realiza junto ao corpo docente da escola, preocupando-se com o ensino e buscando meios de auxiliar o professor no seu fazer docente


5 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E A AÇÃO DOCENTE


         A característica da ação docente é fazer a mediação do conhecimento – aluno, escola e sociedade - o que acontece pela integração e aplicação dos métodos e organização do ensino, de forma a assegurar esse encontro. Para tanto, o coordenador pedagógico, deve atuar junto aos professores, de modo a planejar e desenvolver suas ações com vistas a apropriação de conhecimentos, num interagir constante, avaliando o processo de ensino, com competência e compromisso ético.
       O saber pedagógico é o saber que o professor constrói no cotidiano de seu trabalho e que fundamenta sua ação docente, ou seja, é o saber que possibilita ao professor interagir com seus alunos, na sala de aula, no contexto da escola onde atua.(Pimenta et al 1999, p. 43).
       Na aquisição e efetivação desses saberes é que se faz necessária a intervenção do coordenador pedagógico, em favor do professor para contribuir com sua atuação na sala de aula, onde este deve ter em mente o quão é importante essa busca essa transmissão de conhecimento, e troca de experiências para a construção de identidade do educando.
Contemplando esse aspecto, vale ressaltar as várias formas de atuação do coordenador pedagógico, segundo Vasconcellos:
Atendimento individual ao professor (sistemático ou de acordo com solicitação); orientação individual ou coletiva para o planejamento de sala de sula; sessão de orientação semanal por série, ciclo, ou área; acompanhamento de aulas, coordenação das reuniões pedagógicas; reunião sistemática com a equipe diretiva; busca de subsídios para os docentes; análise do material didático; participação em projetos específicos; assessoramento para produção de material didático; estímulo à pesquisa; incremento da formação permanente através da organização de cursos ou palestras para professores. (2002, p. 109).
Entende-se que nesse processo professor e coordenador atuam de acordo com suas especificidades, onde o primeiro tem como objetivo imediato a construção do desenvolvimento do aluno, e o segundo, têm como foco o trabalho do professor que, por sua vez, conhece e domina os conteúdos sistematizados do processo de ensinar e aprender, enquanto que, o coordenador detém conhecimentos acerca das atividades e das formas de encaminhar esses saberes, levando em consideração as condições subjacentes daqueles que aprendem: os alunos.
         Ressalta-se, no entanto, que para que essa atuação seja contemplada, é preciso que a escola conte com docentes com uma formação acadêmica consistente, embasada em teoria e práticas educativas que contribuam para o exercício da função docente. Esse confronto com o qual normalmente o professor de depara, especialmente os iniciantes, constitui-se um grande desafio para o coordenador pedagógico, que precisa intervir junto a este novo educador, que, segundo Franco (2000, p. 33):
       Deve-se levar em consideração, que a formação inicial não tem propiciado, em boa parte dos casos, o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos necessários para que o futuro professor tenha uma atuação consciente e consequente em sala de aula. [...]. Sem o preparo para atuar, ele ingressa na carreira sem a noção da dinâmica de uma sala de aula, que, na verdade passa a vivenciar uma nova realidade, que provavelmente, nada tem a ver com todo potencial teórico adquirido durante sua formação acadêmica".
      Esses dilemas, característicos de início da carreira do docente, são enfrentados com o apoio e o acompanhamento sistemático e individualizado do coordenador pedagógico, que deverá proporcionar momentos de reflexão acerca da prática educativa, indicando leitura sobre teóricos que fundamentam o fazer docente, assim como, apresentar alternativas para superação desses conflitos (dificuldade de entrosamento com os professores que já atuam na instituição; com os alunos, enfim, com a nova realidade). Essa intervenção precisa ser feita de forma clara e objetiva, pautada em uma dimensão ética, de forma que não comprometa o relacionamento do grupo, ou mesmo de um de seus membros, respeitando as limitações dos colegas, sem expor publicamente suas carências para não prejudicar o trabalho educativo, bem como, ser capaz de perceber e resgatar os aspectos positivos do grupo, valorizando as iniciativas feitas em prol do trabalho coletivo.


6 COORDENADOR PEDAGÓGICO NO ENFRENTAMENTO DOS DESAFIOS


        No contexto atual, ressalta-se que a escola não se modificou de forma substanciada para responder à velocidade das mudanças sociais, próprias da era das comunicações instantâneas. Acredita-se que a ação da escola sobre os alunos não atende a preocupação exigida para vencer os desafios futuros, de forma a compreender que o aprendizado do aluno não se conclui com sua diplomação, ou seja, não é um ser acabado.
Esse é mais um desafio para o coordenador pedagógico, que precisa atuar no enfrentamento dessas questões, com a posse de uma proposta educacional que tenha uma concepção clara de planejamento, objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação.
          Concorda-se, portanto com as idéias de Vasconcellos (2002, p. 104):
"No cotidiano escolar costuma haver uma expectativa instalada sobre o papel do coordenador pedagógico, de tal forma que quando ocorre mudança, a pressão é tão grande que o novo coordenador termina se enquadrado no modelo existente, naquilo que já se esperava dele: a expectativa formata o desempenho".
        Outro grande desafio para esse especialista é está atento ás dificuldades apresentadas pelo professor, que detém apenas a teoria do conteúdo a ser ensinado, mas não se enquadra com os pressupostos educacionais e metodológicos do sistema: como ensinar, ou seja, ele domina o conteúdo, porém carece de subsídios teóricos e pedagógicos, inerentes ao processo ensino aprendizagem. Sendo assim, o coordenador precisa trabalhar o conflito existente entre pedagogos, que são educadores profissionais, e os professores de matérias específicas que, por dominarem suas respectivas áreas de formação superior, manifestam atitudes de resistência ao acolhimento de sugestões com relação a sua forma de atuar em sala de aula.
         O que se busca, então, apesar de tantos fatores desafiantes, é desencadear na escola um processo constante de formação, reflexão e ação sobre o ensino, re-significando as práticas pedagógicas.


7 CONSIDERAÇÕES FINAIS


     Conclui-se que, falar do coordenador pedagógico e suas ações junto ao corpo docente e demais membros da comunidade escolar, é uma forma de dar sentido ao profissional especialista, cujas atribuições, constata-se uma grande indefinição, pois, na maioria das vezes, esse especialista é chamado a desempenhar outras funções, ficando sobrecarregado nas suas atribuições específicas.
      Além disso, essa indefinição em torno de suas funções, desencadeia fragmentação na sua ação específica, uma vez que, o elo integrador – o coordenador pedagógico – está ocupado com tarefas que cabem a outros, o que influencia negativamente, dificultando a concretização dos objetivos curriculares que atendam de fato aos anseios de uma educação significativa.
       Nesse aspecto, defende-se para este profissional da educação um espaço legítimo, onde possa discutir e socializar sua prática, de tal sorte que possibilite criar um modelo próprio de desenvolvimento do trabalho escolar. Essa falta de espaço acaba frustrando a expectativa do coordenador na articulação e organização do trabalho coletivo em torno de um planejamento e acompanhamento das práticas pedagógicas.
         Nessa perspectiva, pretendeu-se demonstrar a relevância da coordenação pedagógica em uma atuação motivadora, inovadora e interdisciplinar, característica da prática desse profissional que busca a transformação a partir do processo de ensino aprendizagem. Faz-se necessário, portanto, a garantia de um ambiente democrático e com divisão de responsabilidades, de forma a despertar a consciência daqueles que se engajam no campo educacional para transformar o cotidiano escolar em algo realmente prazeroso e significativo.
Como se vê, a ação do coordenador pedagógico, como fio condutor desse processo não deve acontecer de maneira descompromissada e descontextualizada, pois, com o seu protagonismo sério e ético é possível contribuir para uma ação efetiva a serviço de uma educação de qualidade. No entanto, é necessário que o coordenador esteja atento aos desafios e apelos que lhes chegam de todos os lados, conhecer o universo da educação, suas dificuldades e avanços, fazendo, a partir de sua atuação pedagógica, um caminho de maturação, vivenciando as experiências da comunidade escolar como processo individual dos sujeitos que dela participam, mas, vislumbrando essa ação como uma abrangência de transformação coletiva.



REFERÊNCIAS


BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
CHRISTOV, Luiza Helena da Silva. Educação continuada: função essencial do coordenador pedagógico. In GUIMARÂES, Ana Archangelo (Orgs.). O Coordenador pedagógico e a educação continuada. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2002.
FRANCO, Francisco Carlos. O coordenador pedagógico e o professor iniciante. In: BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira (Orgs.) O coordenador pedagógico e a formação docente. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 24. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LIBÃNEO, José Carlos. Didática . São Paulo: Cortez, 1994.
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnica e prática: Goiânia. Alternativa, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido textos Nascimento Edson et al. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertard, 2002.
[1] Graduada em Pedagogia – Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA: Pós-Graduanda em Orientação Educacional, Supervisão e Gestão Escolar- CAPEM.
[2]Graduada em Pedagogia – Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA: Pós-Graduanda em Orientação Educacional, Supervisão e Gestão Escolar- CAPEM.