terça-feira, 22 de janeiro de 2013

MENSAGEM PARA REUNIÃO DE PROFESSORES




Reuniões dos Coletivos da EJA – 2011

A Caminho da excelência

“Dê um peixe a um homem, e ele terá comida para um dia. Ensine-o a pescar, e ele terá comida para toda a vida”. Essas palavras são atribuídas a Confúcio, e, discorrendo sobre elas no contexto do ensino de línguas, Tyacke e Mendelson escreveram: “Mas, assim como há muitos tipos diferentes de caniço, diferentes tipos de isca e diferentes locais de pesca oferecendo uma variedade de escolhas e experiências, há diferentes modos de ensinar um idioma”. Tudo isso pode ser verdade, mas como escrevemos num artigo em, Contact, em 1998, se os pescadores não se perguntarem se estão usando o tipo certo de isca e de caniço e os métodos e técnicas adequados para o peixe que querem pegar, talvez  tenham de passar numa peixaria no caminho de volta para casa.
Nosso intuito com essa resposta a Mendelson e Tyacke não é começar um debate com eles, nem propor um programa de auto-avaliação inovador para pescadores. Queremos simplesmente dizer que nenhum profissional adquire as habilidades de um perito sem total disposição para constantemente avaliar, explorar, examinar e melhorar sua prática.
            Tire um minuto e tente visualizar este cenário, tão familiar a todos os professores. Durante a aula, um de seus alunos pede uma explicação. O que você escolheria como melhor estratégia?
·         Responder apenas a esse aluno, olhando só para ele ou conversando com ele reservadamente.
·         Repetir a questão para todos na sala de aula e então tratar dela.
·         Repetir a questão para todos na sala de aula e então perguntar se alguém sabe a resposta.
·         Tratar da questão mais tarde, porque você não quer interromper sua aula.

E, enquanto responde, onde você ficaria?

·         Perto do aluno que fez a pergunta;
·         Num lugar da sala onde todos pudessem vê-lo;
·         Em algum outro lugar.

Realmente faz diferença a opção que você escolher? E você faz esse tipo de indagação todos os dias? Se faz, você é um daqueles professores que procuram o tempo todo desenvolver e melhorar a prática de lecionar.
A avaliação parece fazer parte da natureza humana, parte de uma necessidade inata de julgar e exprimir opiniões. Avaliamos os outros, formal ou informalmente, mas também com freqüência avaliamos nosso próprio comportamento, tanto pessoal como profissional. A avaliação é um componente essencial do processo de lecionar. Avaliamos nossa prática e programas de ensino para inspirar nossas decisões na ora de planejar e organizar. Muitos de nós também encorajamos outros docentes a avaliar nosso método e fornecer um feedback a respeito do programa, nem que seja apenas informalmente.
Grande parte do trabalho diário dos professores é determinada por julgamentos, decisões e escolhas. Algumas são “macrodecisões”,tão cruciais que podem tornar sua aula o máximo ou simplesmente destruí-la. Outras, como decisão sobre maneiras de responder à questão de um aluno, estão relacionadas com macrotécnicas de ensino; podem não ser cruciais, mas desempenham um papel importante na sala de aula. Os resultados dessas decisões de vulto e de escolhas acertadas diferenciam um professor fraco, mediano ou bom de um exímio profissional.
Visto que a qualidade da execução do programa depende de decisões e escolhas, está crescendo o interesse na auto-avaliação do professor. A importância e a popularidade da pesquisa na sala de aula e da auto-avaliação do professor aumentaram rapidamente desde a década de 1950. A auto-avaliação é agora um componente padrão da avaliação do desempenho do corpo docente na maioria dos sistemas educacionais.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Refletindo a Jornada Pedagógica da escola

 Mais uma ano letivo estar por iniciar e uma das grandes preocupações das Equipes Gestoras das unidades educativas é a organização e realização da Jornada Pedagógica no contexto educativo. Por isso coloco aqui algumas dicas para um encontro pedagógico de sucesso na sua escola.

1. Saia da rotina de estudos de temas costumeiros;
2. Reflitam sobre temas reais do contexto em que foram evidenciados grandes problemas como por exemplo:
  • O momento do recreio;
  • A efetivação do trabalho coletivo na unidade;
  • O envolvimento da equipe (todos os funcionários) nos projetos e eventos escolares;
  • O momento da alimentação escolar;
  • As dificuldades dos educadores na elaboração e materialização da rotina escolar;
  • A educação para a sustentabilidade;
  • As bases do currículo desenvolvido a partir dos Projetos de Trabalho;
  • O currículo a partir dos conteúdo/linguagens.
  • O Planejamento como ação coletiva;
3. Analisem dentre estes e outros, quais os temas que seriam mais interessantes de serem tratados, estudados, discutidos com as suas equipes no início desse novo ano.

4. Preparem um ambiente acolhedor (com adereços, faixas e cartazes) com frases de boas vidas para todos os educadores (docentes e não docentes);

5. Pensem na organização de (lanches, planfetos, folderes, pastas, crachás, do ambiente, das músicas e mensagens de acolhida) procurando relacioná-los com a temática principal a ser desenvolvida no encontro;

6.  Receba a sua equipe da melhor maneira possível e animada;

7. Procure mostrar o valor de cada um para o desenvolvimento harmonioso e produtivo das atividades institucionais;

8. Levante com a equipe quais as ideías de cada um com relação aos projetos e propostas pretendidas para o ano;

9. Socialize suas ideias, seus planos, seus projetos e propostas pretendidas;

10. Peça as opiniões de  todos sobre os seus projetos;

11. Não centralize as discussões, seja apenas um mediador, estigando e possibilitando a participação de todos;

12. Evite críticas específicas (a professores ou situações) vivenciadas no ano anterior;

13. Elogie e agradeça a todos pelo trabalho e colaboração do que foi construído até agora sem ser demagógico;

14. Finalise dizendo:
 "Esse ano será um ano letivo de sucesso se cada um de nós... sonharmos juntos, idealizarmos juntos, buscarmos juntos e caminharmos juntos, na mesma direção."

Boa Sorte!

Estarei com vocês nessa caminhada!

Beijos: Márcia Cruz




quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Norteando a construção do Projeto Político Pedagógico

As questões abaixo foram elaboradas pela Equipe gestora do CMEI - Professor Gil Nunesmaia e aplicada junto aos segmentos Creche e Pré-escola visando a orientação da construção do nosso PPP. Nos ajudaram bastante! Tenham certeza!

PERGUNTAS  PARA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SEGMENTO:____________________________
1)      Quem são as crianças com as quais trabalhamos:
·         Faixa etária

·         Aspecto sócio-afetivo

·         Aspecto cognitivo

·         Aspecto psicomotor


·         Aspecto cultural

·         Aspecto  econômico

·         Aspecto familiar


2)      Diante do perfil da comunidade com a qual trabalhamos quais as nossas propostas para intervir de maneira positiva para modificar a realidade diagnosticada?



3)      Enquanto  educadores (as) quais  desafios precisam ser superados em nosso trabalho na Educação Infantil: segmento creche/ segmento pré-escola?



4)      Tomando como base os desafios elencados que precisam ser superados no trabalho com educação infantil, qual a necessidade de elaboração da nossa proposta curricular como processo de humanização de todos?



5)      Qual deve ser o papel da instituição de educação Infantil na construção de uma sociedade mais justa e humana?




6)      O que é planejamento curricular?


7)      Qual é a sua importância na organização da nossa ação pedagógica, sendo este norteado para a inclusão de todos ao acesso dos bens culturais e ao conhecimento, tendo em vista a formação humana?



8)      Partindo do pressuposto de que o planejamento curricular deve ser estruturado considerando as reais necessidades da comunidade na qual a instituição está inserida, a serviço da diversidade e em particular as necessidades educativas das crianças respondam os seguintes questionamentos:
·         Como acontece o planejamento curricular em nossa instituição?



·         Quais os principais problemas?


·         Quais as relações entre o que é planejado, realizado e a necessidade da comunidade/sociedade?


·         As crianças tem realmente aprendido? Essa aprendizagem interfere na direção do desenvolvimento das crianças? De que forma?


9)      De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil – DCNEI (2010), o currículo para a Educação Infantil deve ser articulado entre as experiências e os saberes das crianças e os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico de modo a promover o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 5 anos de idade. Diante de tal afirmação é importante que os conteúdos  sejam  integrados em um currículo  organizado por:
     (   ) Áreas de conhecimento.
     (   ) Linguagens.
     Justifiquem a escolha:

10)   Para desenvolver o Currículo por Áreas de Conhecimento ou por Linguagens, as atividades pedagógicas precisam ser organizadas de diferentes formas. Analisem as propostas apresentadas abaixo e escolham 03 ou 04 como metodologia de trabalho tendo em vista uma ação – reflexão – ação:
(   ) Projetos de trabalho.
(   ) Sequências didáticas.
(   ) Atividades ligadas a datas comemorativas.
(   ) A partir de temáticas como situação de encontro da cultura com o conhecimento.
(   ) Projetos didáticos.
(   ) Resolução de problemas.
(   ) Orientações didáticas descontextualizadas.
(   ) Atividades compartimentadas por disciplinas.
Justifiquem as escolhas:


11)   Tomando como base as escolhas metodológicas acima, quais teóricos orientam/sustentam essas práticas?

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sequência Didática: Trabalhando com o poema: As borboletas de Vinicius de Moraes

A sequência didática abaixo foi em parte criada por mim e complementada por algumas sugestões de atividades encontradas no portal do professor do MEC

CMEI – Professor Gil Nunesmaia
Coordenação Pedagógica – Segmento Pré-escola (04 anos)
Educadora: __________________________________________

Proposta 03 – Sequência Didática: Trabalhando com o poema: As borboletas de Vinicius de Moraes

1º Dia: Sensibilização para as atividades:
·         Desenhar uma borboleta gigante no papel metro e escrever o poema dentro dele;
·         Levar o cartaz ainda sem ilustrá-lo para a classe;
·         Ler o poema em voz alta para as crianças "As Borboletas" de Vinícius de Moraes (várias vezes) chamando à atenção das crianças para a sonoridade das palavras; destacando as rimas;
·         Questionar com as crianças:
- Qual o título do poema?
- Quem escreveu?
- Fala do que? (levantar os conhecimentos prévios das crianças sobre as cores do mundo)
- Falar que se trata de mais um poema de Vinicius de Moraes e que por alguns dias estaremos trabalhando com esse poema.

As Borboletas
"Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam muito de luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!"
(Vinicius de Moraes)
·         Ler o poema novamente para as crianças apontando as palavras – distribuir papéis coloridos para as crianças e solicitar que usando moldes risquem e decorem as suas próprias borboletas – colá-las no cartaz;
2º Dia: Conhecendo a estrutura do poema/Ensaio de leitura e escrita:
- Solicite que os alunos leiam novamente a poesia, para tanto os oriente a lerem da seguinte forma: meninos leiam a primeira estrofe, meninas a segunda, todos juntos a terceira (vá alternando) Observe a entonação da voz dos alunos durante a leitura. Chamar à atenção para as rimas.
Questione-os sobre o que eles perceberam no poema:
  • Como ele está escrito?
  • Suas frases vão até o final da linha?
  • Como são chamadas as partes que compõem um poema?
  • Qual o nome  das palavras que terminam com o mesmo som?
  • Como são as borboletas no poema?
Ø  Jogando com as palavras: (rimas)

Vamos brincar com as palavras?

Borboletas rima com____________________________e _________________________________________
Brancas rima com____________________________e _________________________________________
Amarelas rima com____________________________e _________________________________________
 pretas rima com____________________________e _________________________________________
luz rima com____________________________e _________________________________________
belas rima com____________________________e _________________________________________
brancas rima com____________________________e _________________________________________
amarelinhas rima com____________________________e ________________________________________
escuridão rima com____________________________e _________________________________________
3º Dia: Ensaio de leitura/ criação artística:
·         Pedir às crianças que tentem ler o poema apresentado na aula anterior (alternando entre meninos, meninas e todos);
·         Ler o poema sinalizando as palavras para as crianças;
·         Representar uma borboleta utilizando as mãos como carimbo e depois completar a imagem.

4°Dia: Despertando a curiosidade para a investigação:

·         Leitura do poema no cartaz (solicitar que as crianças tentem ler) meninos, meninas, todos;
·         Na rodinha: Explorar o tema: O QUE QUEREMOS APRENDER  SOBRE AS BORBOLETAS? O que são?  Como são? Como nascem? Do que se alimentam? Quantas patas tem? Quais as utilidades das borboletas? (levantando os conhecimentos prévios das crianças) – construa um pequeno texto com as perguntas (curiosidades) apresentadas pelas crianças;5º Dia: Leitura de imagens e observação das características das borboletas
·         Leitura oral coletiva do texto no cartaz;
·         Leitura de imagens: exibição em PowerPoint de imagens de várias borboletas – dialogando com as crianças sobre as imagens exibidas;
·         Construção coletiva de uma lista das características percebidas nas imagens;

      5º Dia:  Ensaio de leitura e escrita
·         Leitura coletiva do poema (só as crianças);
·         Leitura oral (educadora);
·         Reflexão sobre a palavra: BORBOLETA – Pedir para que as crianças localizem  a palavra borboleta no texto escrito. Observamos a palavra e sua inicial, sua final, quais as letras intermediárias, quantas sílabas, quantas letras, qual a primeira sílaba, qual a última sílaba, quais a sílabas intermediárias (usar a escrita para representar o que estar sendo trabalhado);
·         Montagem da palavra BORBOLETA com as letras móveis (cada criança) apoiando-se na palavra escrita na lousa;
6º Dia: Leitura e contação:
·         Contação de história: O nascimento da borboletinha com utilização de imagens (cartonadas);
·         Brincando com os dedinhos: entregar canetinhas coloridas às crianças e solicitar que elas desenhem (olhinhos, bocas ) nos dedinhos para representar a lagarta;
·         Brincar de massinha, modelando e desenvolvendo a coordenação motora,fazer borboletas
       7º Dia: Aprofundando o conhecimento e produção escrita:
·         Leitura coletiva do poema (com alternância dos grupos);
·         Exibição de vídeo: A metamorfose da borboleta;
·         Discussão na rodinha sobre o que viram no vídeo: as fases de crescimento da borboleta;
·     Trabalhar com a identificação de palavras representando essas fases: OVO – LAGARTA – CASULO – BORBOLETA (escrever as palavras na lousa e lê-las com as crianças); 

  8º Produzindo e interpretando legendas
·         Fazer a produção de legendas para as etapas de crescimento da borboleta.
·          Mostrar as imagens e as crianças deverão falar sobre  o que estar acontecendo:
·         Entregar à cada criança uma folha de papel ofício previamente organizada;
·         Solicitar que as crianças desenhem de acordo com as palavras escritas e com o que foi observado no vídeo (imagens)
       9º Dia:  De lagarta a borboleta, que bela experiência
·         Trabalhar com as crianças possíveis transformações que acontecem na natureza. Solicite que digam o que pensam e o que sabem sobre esse tema. Depois de ouvir as opiniões e pensamentos sobre o tema, solicite às crianças que consultem o dicionário, a fim de descobrirem o significado da palavra metamorfose. Peça que alguns leiam e expliquem o que entenderam.
·         Em seguida, proponha a contação da história “De lagarta a borboleta” da autora Camila de la Bedoyere editora Zastras, que tem como sinopse a sequência de vida da borboleta, que se inicia como lagarta, relatando fatos sobre sua forma, seus hábitos e modo de sobrevivência. Por meio de fotos e legendas, acompanha o acasalamento, a postura dos ovos, o nascimento e o crescimento da lagarta, sua transformação em pupa, a formação do casulo e a mudança de lagarta para borboleta, que logo recomeça mais um ciclo de vida. Ao final, há um glossário dos termos grifados e sugestões para pais e professores ampliarem o assunto com as crianças.
Outra história interessante que pode ser trabalhada é a seguinte:
Era uma vez… Uma lagarta envergonhada,
Que pelo chão se rastejava,
E todo mundo debochava: Que lagarta desengonçada, Feia e maltratada!
 Ninguém, dela, gostava, As pessoas, ela, assustava. Pobre Dona Lagarta…
Muito triste ficou, E sentindo-se desprezada, Em um casulo se fechou. E assim…
Passaram-se os dias, Ninguém, a sua falta, sentia,
Até que em belo cenário, Enquanto o sol, a vida, aquecia, E a rosa, o jardim, floria, Em um galho pendurado, O casulo se abria. E uma linda borboleta, De asas bem coloridas, O casulo deixou,
Alegrando nossa vida. E, todos viram o milagre, Que a natureza preparou,
A feia e envergonhada lagarta, Na borboleta se transformou.
Já não era desengonçada, Mas, linda e cheia de graça, E a todos superou.
Pois, não mais se rastejava, Pelo contrário, voava, O céu, enfim, conquistou.
 (Vera Ribeiro Guedes)
Utilizando a imaginação das crianças por intermédio da história proponha uma ilustração desenvolvendo cada passo percorrido na metamorfose da borboleta.  
 10º Dia:  Recordando a metamofose - Atividade - aproximadamente 60 minutos
Professor, antes dessa atividade, seria interessante providenciar um casulo para os alunos conhecerem e acompanharem sua metamorfose constatando como realmente ocorre esse processo. É importante elaborar com a turma uma ficha para registrar, diariamente, as alterações observadas no casulo. Se não encontrá-lo ou quiser reforçar a observação feita, leve os alunos à sala de multimídia para ver um vídeo real de transformação, sugerimos:
VÍDEO: A METAMORFOSE DA BORBOLETA
    e/ou
VÍDEO: O BRASIL É O BICHO: A transformação da borboleta
Aproveitando a presença na sala de multimídia, acesse o sitio http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=991&sid=2 que também trata sobre as fases da transformação da borboleta, o qual vai enriquecer os conhecimentos construídos sobre o tema. 
Uma outra opção
Depois de assistir aos vídeos, reúna a turma em três grupos e providencie cartolina branca. Cada grupo deverá representar utilizando como recurso massinha de modelar ou pintura cada fase da metamorfose da borboleta: 1ª ovo, 2ª larva, 3ª pupa e 4ª adulto. Em seguida, exponha os trabalhos pela sala, a fim de que sejam visitados pelos pais dos alunos e outras turmas. Veja uma sugestão:   
FASES DA METAMORFOSES DA BORBOLETA
Alunos:_________________________________________________     2º ano_____
1ª fase: ovo
2ª fase: larva
3ª fase: pupa
4ª fase: adulta


11º Dia: Retomando as características das borboletas e produção artística:
·         Fazer novamente a apresentação em slides de várias imagens de borboletas;
·         Pedir para que as crianças falem o que descobriram sobre as borboletas e enquanto elas relatam você escreverá um texto: Nossas descobertas sobre as borboletas.

12º Dia – leitura e escrita:

·         Pedir para que as crianças leiam coletivamente e em voz alta o poema;
·         Entregar para as crianças o texto fatiado do poema e em grupinho pedir para que o montem no papel metro (dois grupinhos) se apoiando no que está exposto na classe;
·         Cada grupo ler o seu cartaz;

13º Dia: Localizando letras e cores: de posse do cartaz
·         Fazer a leitura do poema alternando meninos e meninas;
·         Entregar folhas impressas com o poema em letras garrafais;
·         Pedir às crianças para procurarem as vogais – letras: A/E/I/O/U no poema e circulem;
·         Pedir que localizem as cores: BRANCAS/ PRETAS/AZUIS/AMARELAS, etc, circulem e pintem com a cor indicada;

·         14º Dia: Recriando poema:
·         Conversar com as crianças que assim como Vinícius de Moraes e outros, nós também podemos construir nosso poemas;
·         Discutir e tentar reescrever o poema  ou criar um novo poema coletivo a partir do tema borboleta e lagarta – Na lousa;
·         Ler e reler o poema criando  e reescrevê-lo até ficar bom;
·         Escrever o poema  no papel metro e expor na sala;

Sempre reservar um tempinho para ensaio dos poemas trabalhados – preparando para o RECITAL.

A TRANSIÇÃO POLÍTICA DOS GOVERNATES MUNICIPAIS E OS EFEITOS NEGATIVOS NA EDUCAÇÃO


Por Márcia Cristina Pereira Cruz - Coordenadora Pedagógica do Segmento Pré-escola no CMEI - Centro Municipal de Educação Infantil Professor Gil Nunesmaia - bairro Jorge Amado - Itabuna/BA

No dia 07 de outubro ocorreram em todo país as eleições municipais. Nos municípios onde os prefeitos foram reeleitos, tudo bem! Poucas são as mudanças que ocorrerão nas equipes que fazem parte do governo e o panorama em todos os setores da administração permanece o mesmo ou tende a avançar nas propostas de trabalho que já estavam em andamento. Mas, e nos municípios em que novos políticos foram eleitos? Será que os impactos que virão com as novas equipes que assumirão os rumos da administração dos novos governos serão realmente benéficos? Até que ponto uma mudança radical em todas as equipes de governo será algo realmente bom e produtivo para a continuidade dos trabalhos que já vinham sendo desenvolvidos?
Estou levantando esses questionamentos porque como EDUCADORA, me preocupo com os novos rumos das novas administrações que estão por vir. Não porque duvide da capacidade admistrativa dos novos prefeitos eleitos no último pleito, mas porque sei que a cada 04 anos é assim... Equipes constituídas por inúmeras pessoas são treinadas, preparadas, capacitadas para assumirem suas funções. Existe todo um investimento na preparação dos recursos humanos que assumirão as mais diversas funções. Se inicia um trabalho, a execussão de diversas e valiosas propostas, principalmente na área de EDUCAÇÃO e quando tudo está caminhando...BUNBA!!!!! Vem uma nova equipe e começa tudo de novo e de uma nova maneira, sem muitas vezes se preocupar com a continuidade das boas propostas que já estavam em andamento.
Nas unidades escolares por exemplo... Aponto que o mais viável seria que os novos prefeitos e Secretários de Educação, realizassem consulta pública à população em relação ao DIRIGENTES escolares, consultassem as comunidades escolares e avaliassem as EQUIPES GESTORAS que já estão trabalhando lá. Questionassem as comunidades sobre a qualidade dos serviços desenvolvidos e avaliassem se o melhor não seria que a própria comunidade resolvesse por manter a EQUIPE GESTORA que já se encontra na unidade escolar ou que escolhessem pessoas da própria comunidade escolar que julgassem serm as melhores indicadas para exercerem a função de GESTÃO DA ESCOLA.
Isso sim seria um verdadeiro exercício de DEMOCRACIA! Isso sim seria iniciar um governo dentro da tão sonhada PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA DA POPULAÇÃO na administração pública.
Me posiciono dessa maneira, porque na função de COORDENADORA pedagógica estou cansada de a cada 04 anos ter que receber na unidade escolar pessoas que foram simplesmente indicadas pelos novos prefeitos sem qualquer desejo da comunidade. Pessoas essas que muitas vezes  chegam em nossas escolas como se nada do que tivesse sido feito até ali não tivesse nenhum sentido. Pessoas que não estão prontas, abertas a ouvirem a comunidade que já se encontra instalada e que tem uma história de trabalho, de dedicação, amor e de responsabilidade para com o bem público no qual exerce suas funções profissionais. Chegam simplesmente ditando regras, instalando novos modelos de GESTÃO, sem ao menos avaliar o modelo já existente. Pessoas que muitas vezes põem por terra todo os esforços, tudo o que foi cuidadosamente pensado e construido na unidade escolar.
É uma pena que tenha que ser assim... Mas essa é a realidade que se retrata em todos os municípios que receberão os novos prefeitos. Contudo, quero deixar aqui a minha mensagem com coordenadora pedagógica de uma instituição de educação infantil, que a pesar de todos os tropeços e dificuldades tem construído até agora uma história linda... Uma história de muito amor, dedicação, responsabilidade e acima de tudo, de muito potencial profissional na comunidade do bairro Jorge Amado no município de Itabuna/Bahia e que agora como tantas outras unidades escolares, está a mercer do que for desejo dos novos governantes! Só espero que estes, diferentes dos outros, comecem a administrar pelo verdadeiro exercício da DEMOCRACIA - A PARTICIPAÇÃOO POPULAR.


A mensagem abaixo é de autoria que não estava identificada. Mas é ótima para ser compartilhada em reuniões de equipes.


A Ratoeira

Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali.
Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira.

Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:

"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa."

A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:

"Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor,
mas não me prejudica em nada, não me incomoda."

O rato foi até o porco e disse a ele:

"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira."

"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela disse:

"O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!"

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua
vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro,

ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa.

A cobra picou a mulher.


O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e muitas Pessoas vieram visitá-la.


Muita gente veio vê-la o fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.