terça-feira, 1 de maio de 2012

EM BREVE NOVAS PUBLICAÇÕES!!!!

LOGO, LOGO ESTAREI PUBLICANDO OS NOSSOS NOVOS PROJETOS DIDÁTICOS...POETIZANDO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E INVESTIGAÇÃO, EXPERIMENTAÇÃO E REDESCOBERTAS CIENTÍFICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL!

AGUARDEM!

ATÉ LÁ!
Um grande abraço: Márcia Cruz

Matemática na Educação Infantil



Encontrei o conteúdo abaixo pesquisando em vários blogs. E achei maravilhas, preparamos uma oficina no Centro de Educação Infantil onde trabalho e foi um sucesso! Por isso postei aqui, para compartilhar com vocês.


 
Inserindo a Matemática
na Educação Infantil
Existem muitas formas de conceber e trabalhar com a matemática na Educação Infantil. A matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizo o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la. Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e assim, vivem e descobrem a matemática. Contudo, é importante pensarmos que tipo de materiais podemos disponibilizar para as crianças a fim de possibilitar-lhes tais descobertas.

Existem no mercado diversos materiais que podem ser utilizados pelos professores para enriquecer o contato com o universo matemático. São músicas, livros de histórias infantis, encartes de revistas, brinquedos e jogos pedagógicos, que podem ser facilmente encontrados e que permitem à criança o contato com os números, com as formas, com as quantidades, seqüências, etc. Além desse material, é possível que o professor crie seu próprio material de trabalho, confeccionando quebra-cabeças, seqüências lógicas, desenvolvendo atividades com ritmo, oferecendo palitos e outros materiais, propondo jogos e brincadeiras e possibilitando a criação das crianças.
Quanto ao trabalho com os números, é importante compreendermos que estes são símbolos que representam graficamente uma quantidade de coisas que poderiam ser representadas de outra forma. Assim, antes de descobrir os números, é importante ajudarmos as crianças: dizer quantos têm, mostrar nos dedinhos e brincar com tudo isso.
Gabriela Guarnieri de Campos Tebet, Professora de Educação Infantil da Prefeitura Municipal de São Carlos; Pedagoga e Mestre em Educação pela UFScar.
P.: O importante é que o professor perceba que pode trabalhar a matemática na Educação Infantil sem se preocupar tanto com a representação dos números ou com o registro no papel, pode colocar em contato com a matemática crianças de todas as idades, desde bebês. Podemos pensar a matemática a partir de uma proposta não-escolarizante, que permita à criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação com o mundo. Tudo o que temos que fazer é criar condições para que a matemática seja descoberta, oferecer estímulo e estar atentos às descobertas das crianças.

JOGOS MATEMÁTICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O texto abaixo foi encontrado no blog Baú das idéias e pertence a Ivanise. Estou postando aqui pela vontade de poder compartilhar essa maravilhosa proposta com outros educadores.

 

Jogos matemáticos, classificação, seriação, inclusão e correspondência - A construção do ´número pela criança


Sugestões de jogos para trabalhar a construção do número na Educação Infantil




Para Kátia Smole (2000a), uma “proposta de trabalho de matemática para a escola infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de idéias matemáticas relativas a números, medidas, geometria e noções rudimentares de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem um prazer e uma curiosidade acerca da matemática.

Uma proposta assim incorpora contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança no desenvolvimento das noções matemáticas, sem, no entanto, esquecer que a escola deve fazer o aluno ir além do que parece saber, deve tentar compreender como ele pensa e fazer as interferências no sentido de levar cada aluno a ampliar progressivamente suas noções matemáticas (p.62).”

Para que a aprendizagem aconteça, ela deve ser significativa, exigindo que:

- Seja vista como compreensão de significados;- Se relacione com experiências anteriores, vivências pessoais e outros conhecimentos;

- Permita a formulação de problemas de algum modo desafiantes, que incentivem cada vez mais;

- Permita o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos, objetos, acontecimentos, noções, conceitos, etc;

- Permita a utilização do que é aprendido em diferentes situações;

- Permita modificações de comportamento.Uma das habilidades desenvolvidas no estudo da matemática é a de resolver problemas: um problema é toda a situação que permita algum questionamento ou investigação (Smole, 2000b, p.13).

As situações-problema podem ser: planejadas, jogos, busca e seleção de informações, resolução de problemas não-convencionais e, até mesmo, convencionais, desde que permitam o desafio.

1. JOGO DO TABULEIRO- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).- Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.

2. JOGO TIRANDO DO PRATO- Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.- Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.

3. BATALHA- Material: baralho de cartas de ÁS a 10.- Aplicação: um dos jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas. Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM os números. Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número maior) pega todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.- Se abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.- Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura das pilhas, contar, estimar).

4. LOTO DE QUANTIDADE- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas.- Aplicação: cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os três desenhos da sua cartela.

5. JOGO DO 1 OU 2 - Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2).- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes.

6. SACOLA MÁGICA- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade).- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).

7. FORMANDO GRUPOS- Material: apito, cartazes com números escritos.- Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito. - Discutir: quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?

8. O QUE É, O QUE É? - Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).

9. DEZ COLORIDOS- Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis.- Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo.- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc.

10-Tabuleiro - Organização da Classe: Duplas. Material: Um tabuleiro (um papel cartão retângular qaudriculado em 4 linhas e 6 colunas) para cada jogador ou dupla. Regras-Um dado e fichas ( tampinhas, botões, grãos ) para cada jogador -Cada jogador na sua vez joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. -Vence o jogador que encher seu tabuleiro primeiro.

11-Livro: CLACT... CLACT... CLACT...Liliana e Michele Iacocca, Editora Ática, 1988.Faixa etária: crianças de quatro e seis anosO livro conta a história de uma tesoura que encontra muitos papéis picados.Descontente com a qualidade dos recortes e com a desordem dos papéis coloridos, a tesoura resolve arrumar os papéis e para isso utiliza recursos como classificação e montagem de formas geométricas.

CONTEÚDOS, OBJETIVOS E HABILIDADESCom o uso do livro Clact... clact... clact... Você pode trabalhar a identificação, comparação, descrição, classificação e desenho de formas geométricas planas, visualização e representação de figuras planas, compreensão das propriedades das figuras geométricas, perceberem a regularidade em uma seqüência dada e criar seqüências. Esse trabalho permite o desenvolvimento de algumas habilidades tais como a visualização, percepção espacial, análise, desenho, escrita e construção.

LENDO A HISTÓRIA

O trabalho com a leitura e com as explorações literárias da história deve ser o início de todo o processo a ser desenvolvido a partir do livro.Ao analisar a capa, proponha aos seus alunos que façam a leitura intuitiva, levando-os a colocar suas expectativas em relação ao texto a ser lido, procurando discutir as palavras novas e os sons onomatopaicos fortemente presentes na história. Escute e perceba as críticas e opiniões dos alunos sobre a história.Você também pode parar a leitura do livro em um determinado momento e discutir com a classe o que será que vai acontecer em seguida, como eles acham que a história continua, podendo mesmo registrar em forma de texto coletivo a continuação imaginada pelas crianças.

Depois, você pode sugerir aos alunos que comparem a versão dada pela classe com a originalmente proposta no livro.Vale ressaltar que esse é um livro sem final definido, pois após organizar todos os papéis, a tesoura espirra e tudo fica como ela encontrou no início, você pode discutir esse fato com os alunos e propor a eles que elaborem um outro final para a história; Pergunte aos seus alunos o que eles fariam se fossem uma tesoura encontrando os papéis misturados após um tremendo de um espirro. Anote a sugestão de cada um e depois elabore um texto coletivo. Em grupo os alunos irão criar uma ilustração para esse texto, usando papéis recortados na forma das figuras da história

12-Dominó ao contrário Este é de cores... O azul não se encosta ao azul, o verde não se encosta ao verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir.

- COMO FAZER: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de quatro a seis anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.

- COMO JOGAR O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.

- VARIAÇÃO É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar juntas, uma solução para o desafio.

13- Bolinhas de pingue-pongue – Soprar bolinhas de ping-pong: traçar duas linhas a uma distância de 3m uma da outra e formar fileiras uma de frente para a outra atrás das linhas. Inicia-se o jogo dando uma bolinha para as primeiras crianças de cada fila de um dos lados, estas deverão soprá-las até seus companheiros das filas à frente indo para trás destas filas. A criança que recebeu a bolinha repetirá a mesma ação para o outro lado e assim sucessivamente. Se for em forma de competição, vence a equipe que terminar primeiro

14-Arco – Íris A – fazer um arco-íris no chão com giz ou tiras de papel crepom coloridas. Colocar no final do arco-íris um baú (caixa de papelão) com brinquedos, bexigas, objetos ou fantasias que correspondam às cores do arco-íris desenhado no chão. Execução: formar fileiras, uma para cada cor atrás de uma linha em frente ao arco-íris a mais ou menos 1m de distância ao sinal do professor, os primeiros de cada fila deverão sair andando por cima da linha até o baú e trazer um objeto que corresponda à cor de sua equipe. Todos deverão repetir o mesmo processo; a próxima criança sairá somente quando seu companheiro ultrapassar a linha de chegada. A equipe que primeiro completar o jogo será vencedora.

15– Arco – Íris B – quando utilizar bexigas, seguir o mesmo processo acima onde as crianças deverão pegar no baú uma bexiga que corresponda à cor de sua linha e estourá-la,


CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL GIL NUNES MAIA
COORDENAÇÃO SEGMENTO PRÉ-ESCOLA: MÁRCIA CRUZ
ELABORAÇÃO: MÁRCIA CRUZ
PROFESSORA: ALESSANDRA

PROPOSTA DE TRABALHO COM SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DENTRO DO PROJETO

SEQUENCIA DIDÁTICA COM A CANTIGA: O CRAVO BRIGOU COM A ROSA


1º Dia: Problematizarão e sensibilização/Ética
1.     Conversa na rodinha sobre música: com as crianças em círculo questionar:
·       Vocês gostam de música?
·       Gostam de cantar?
·       Gostam de dançar?
·       Que músicas conhecem?
·       Gostam de brincar de roda?
·       Com quais músicas gostam de brincar de roda?
·       Se sabem o que são cantigas de roda e quais cantigas de roda conhecem?
·       Pedir para que as crianças que quiserem cantem algumas cantigas conhecidas e brinquem com os colegas.
·       Ilustração do cravo (papel crepom, lápis de cor amarelo)
2.     Apresentar a proposta de trabalho para as crianças:
·       Falar que vai desenvolver com elas um projeto com muitas atividades com as cantigas de roda e que elas poderão participar de diversas e gostosas brincadeiras. Dar exemplos das atividades;
·       Trabalhar com a música: O cravo brigou com a rosa
·       Colocar a letra da cantiga no cartaz (papel AP) com letras garrafais;
·       Cantar e brincar com as crianças;

2º Dia: cantar/brinacar/interpretar/ética: violência

·       Escrever a letra da música no papel AP com letras garrafais e cantar com as crianças várias vezes realizando com elas os movimentos ou gestos presentes na cantiga;
·       Conversa na rodinha: Interpretação oral da música: fala do que? Quem são os personagens que aparecem na musica? O que aconteceu entre eles? É correto brigarmos uns com os outros? Como foi que o cravo e a rosa saíram da briga?
(trabalhar com as crianças a questão da violência e suas conseqüências na vida das pessoas);
·       Trabalhar com a palavra: CRAVO – refletindo: quantas letras tem na palavra? Quantas sílabas? Quantas vogais? Quais as vogais? Qual a letra final? Qual a letra inicial?
·       Trabalhar com a inicial da palavra CRAVO – a letra: C:  coordenação motora (desenhar a letra com giz no chão e pedir para que as crianças percorram o seu traçado; cada criança fazer o traçado do C na caixa da areia;
OBSERVAÇÃO: NO TURNO VESPERTINO SERÁ REALIZADO NO 1º MOMENTO A APRESENTAÇÃO DA DENGUE;
3º DIA: cantar/brincar/arte/pesquisar
·       Cantar e brincar com a música (realizando os movimentos e gestos necessários);
·       Continuar trabalhando com a inicial da palavra CRAVO – a letra: C:
- fazer o traçado da letra com tinta guache;
- fazer o traçado da letra usando barbante;
·       Atividade de pesquisa sobre insetos (pesquisar coletiva: em revistas e livros gravuras de insetos, recortar com tesoura e colar;

     4º DIA: cantar/ brincar/andar/ler/escrever

·       Cantar e brincar com a música (realizando os movimentos e gestos necessários);
·       Destacar novamente o nome da cantiga: O CRAVO E A ROSA – Questionar:
Além do cravo, qual é a outra flor?
·       Trabalhar com a palavra: ROSA (quantas letras? Quantas sílabas? Quantas vogais? Quais (revisar o A e o O contextualizando) Qual a última letra? Qual a 1ª letra da palavra ROSA/
·       Trabalhar com a inicial da palavra ROSA: R – fazer um a um na caixa de areia com o dedo; fazer movimento de coordenação motora caminhando sobre o traçado da letra desenhado no  chão;
·       Trabalhar com: circular as palavras iniciadas pela letra R – trabalhar com a forma geométrica: círculo;

5º DIA:
·       Cantar e brincar com a música (realizando os movimentos e gestos necessários);
·       Arte: pintar a letra R de rosa com guache e pincel (usando a cor rosa);
·       Fazer o traçado da letra R com barbante;
·       Questionar: Quantas flores aparecem na cantiga? Trabalhar o numeral 2 de várias maneiras a partir desse contexto;                          
·       Ilustração de uma rosa para a mamãe com bolinhas de papel crepom;

6º DIA: CANTAR E BRINCAR/SERES VIVOS
·       Cantar e brincar com a letra da música;
·       Questionar: O que são: CRAVO E ROSA? São...
·       Trabalhar seres vivos (vegetais e animais);
·       Trabalhar com a exibição de imagens de vários vegetais e animais (ir mostrando e explorando oralmente com as crianças – usando o computador ou a TV);
·       Pesquisa/recorte e colagem de gravuras de animais e vegetais (misturar diversas gravuras de animais e vegetais e pedir para que as crianças separem o que é vegetal do que é animal e colem em cartaz (um cartaz para cada tipo));
                          7º DIA: CANTAR E BRINCAR/PESQUISA/IDENTIFICAÇÃO DE LETRA
·       Cantar e brincar com música:
·       Contar a música do cravo e a rosa em forma de história;
·       Pedir para que as crianças ilustrem as estrofes da musica com desenho;
·       Recordando o trabalho com a letra: R -  inicial da palavra ROSA – pesquisa/recorte e colagem de palavras com iniciadas com a letra R;
·       Preparação de coreografia e ensaios para apresentação;

                        8º DIA: CANTAR/BRINCAR/REPRESENTAR
·       Cantar e dançar com a música;
·       Preparação de coreografia e ensaios;
·       Avaliação das atividades junto às crianças;


CULMINÂNCIA DA SEMANA: APRESENTAÇÃO DA CANTIGA NO CIRANDÊ
OUTRAS SUGESTÕES:

terça-feira, 17 de abril de 2012

MINHAS FASES E PENSAMENTOS

"QUANDO EU SONHO, OS MEUS PARCEIROS TAMBÉM SONHAM JUNTO COMIGO. PORQUE ELES SABEM QUE OS MEUS SONHOS, TAMBÉM FAZEM PARTE DOS SEUS."



" AS VEZES EU DESEJO APENAS UMA FLOR E FICO SURPRESA QUANDO DE REPENTE RECEBO UM JARDIM."


" A CADA DIA DESCUBRO QUE SER COORDENADORA  PEDAGÓGICA É SIMPLESMENTE FASCINANTE!"

O coordenador pedagógico na unidade escolar

por: Márcia Cristina Pereira Cruz



O Coordenador Pedagógico de uma unidade escolar precisa  possuir algumas características específicas que os ajudarão no desenvolvimento de um trabalho POSITIVO e PRODUTIVO junto à equipe escolar que são: 1. perfíl de líder; 2. espírito empreendedor e 3. competência técnica e profissional de articulação das relações e das ações no âmbito da escola. Isso significa que um coordenador pedagógico precisa essencialmente, ser um líder junto ao seu grupo de professores. O que não não quer dizer, que este deva ser uma pessoa autoritária, mas alguém que pela sua competência, responsabilidade e compromisso com os resultados do seu trabalho e do trabalho da equipe como um todo quase sempre se faz ser ouvido pelos membros da equipe escolar e cujas opiniões e decisões possuem peso de tal maneira que na maioria das vezes consegue a adesão total ou quase que total do grupo. Ter espírito empreendedor nesse contexto significa que o coordenador precisa ser aquele profissional que sonha, que idealiza, que tem projetos importantes para sugerir e para contribuir com o trabalho da sua equipe. Que é aquele profissional que também procura sempre ouvir de seus professores, os seus anseios, seus sonhos, seus projetos e que busca contribuir de maneira decisiva para a relaização e o sucesso dos mesmos. Ter competência técnica e profissional de articulação das relações e das ações no âmbito escolar, implica em não cruzar os braços e deixar que terceiros pensem sobre o que ele próprio deveria pensar ou façam o que ele deveria fazer; significa idealizar e pesseguir a construção de laços de amizade, companheirismo e cumplicidade com a equipe; saber falar o que pensa e o que deseja dos seus parceiros sem ser arrogante, sem fazer imposições, mas fazer com que as pessoas do grupo comprendam a importância do que está sendo solicitado, do que precisa ser feito e se sensibilizem para a execução de seus papéis dentro de uma relação de trocas com o coordenador.
Não existe receita pronta para o desenvolvimento do trabalho de coordenação pedagógica, mas existe o querer ser o melhor dentro daquilo que se faz; em querer fazer o melhor pelos seus parceiros e pela escola e se nós coordenadores pedagógicos conseguirmos com que os nossos colegas professores e demais profissionais da escola consigam ver o que há de bom nas intenções de cada uma de nossas ações, já estaremos no meio do caminho. Aí é só pesquisar, estudar, inventar, (ré)inventar, compartilhar, acreditar e agir!  

segunda-feira, 19 de março de 2012

SEQUÊNCIA DIDÁTICA DA MÚSICA A BARATA MENTIROSA/PRÉ-ESCOLA

CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL GIL NUNESMAIA
COORDENAÇÃO E CRIAÇÃO DA PROPOSTA: SEGMENTO PRÉ-ESCOLA: MÁRCIA CRISTINA PEREIRA CRUZ
DESENVOLVIDAS PELAS PROFESSORAS: ANA MARIA E ELIANA LINO (PRÉ-ESCOLA 04 ANOS)
TURNOS: MATUTINO E VESPERTINO

PROPOSTA DE TRABALHO COM SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DENTRO DO PROJETO CIRANDÊ

SEQUENCIA DIDÁTICA COM A CANTIGA DA BARATA

 A BARATA MENTIROSA

A BARATA DIZ QUE TEM
SETE SAIAS DE FILÓ.
É MENTIRA DA BARATA
ELA TEM É UMA SÓ.
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
ELA TEM É UMA SÓ. (bis)
A BARATA DIZ QUE TEM
SETE SAIAS DE BALÃO.
É MENTIRA DA BARATA
NÃO TEM DINHEIRO NEM PRO SABÃO
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
NEM DINHEIRO PRO SABÃO. (bis)
A BARATA DIZ QUE TEM
UM SAPATO DE FIVELA.
É MENTIRA DA BARATA
O SAPATO É DA MÃE DELA.
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
O SAPATO É DA MÃE DELA. (bis)
1º Dia: Problematizarão e sensibilização
1.      Conversa na rodinha sobre música: com as crianças em círculo questionar:
·        Vocês gostam de música?
·        Gostam de cantar?
·        Gostam de dançar?
·        Que músicas conhecem?
·        Gostam de brincar de roda?
·        Com quais músicas gostam de brincar de roda?
·        Se sabem o que são cantigas de roda e quais cantigas de roda conhecem?
·        Pedir para que as crianças que quiserem cantem algumas cantigas conhecidas e brinquem com os colegas.
2.      Apresentar a proposta de trabalho para as crianças:
·        Falar que vai desenvolver com elas um projeto com muitas atividades com as cantigas de roda e que elas poderão participar de diversas e gostosas brincadeiras. Dar exemplos das atividades;
3.      Exibir o vídeo com a cantiga: a barata mentirosa.
4.      Exploração do vídeo: se gostaram? Por que gostaram? Fala sobre o que?
5.      Ilustrar a cenas do vídeo com desenhos;

2º Dia: Ética e Insetos

6.      Escrever a letra da música no papel AP com letras garrafais e cantar com as crianças várias vezes realizando com elas os movimentos ou gestos presentes na cantiga;
7.      Conversa na rodinha: Na música a barata estar falando a verdade ou mentindo? Por quê?
É correto o que a barata fez?  Por quê? Discutir sobre a questão das conseqüências da mentira na vida das pessoas;
8.      Trabalhar com a letra: que bichinho aparece na cantiga? Eles já viram uma barata? Como ela é? Na casa de vocês tem baratas? Sabem o que é uma barata? O que é que atrai as baratas? Quais os riscos e perigos da presença de baratas em nossas casas? O que fazer para evitar e combater baratas? (trabalhar a construção do conceito de insetos, mostrar e dar exemplos de outros insetos perigosos;
9.      Atividade de pesquisa sobre insetos (pesquisar coletiva: em revistas e livros gravuras de insetos, recortar com tesoura e colar;

3º Dia: Conteúdos: Higiene ambiental e Numeral:
·        Cantar novamente com as crianças a cantiga da barata;
·        Trabalhar a questão da importância da higiene ambiental (destino adequado do lixo) para evitar a ploriferação de baratas e de outros insetos nocivos;
·        Explorar os numerais que aparecem na letra da música: Quantas saias a barata diz que tem? Como representar o numeral; realizar contagens de diversos objetos (sete de cada) relacionando com a quantidade pedir para que as crianças separem ou desenhem (sete pedrinhas, sete palitinhos, sete bolinhas, etc.;
·        Realizar atividades semelhantes com o numeral: um;
·        Motricidade: desenhar o numeral sete bem grande no chão e pedir para que as crianças andem sobre o mesmo;
·        Pedir para que as crianças tracem o numeral sete na caixa de areia (uma a uma);
·        Colagem com barbante do traçado do numeral sete;
·        Pintura com o dedo do numeral sete;
·        Representação do numeral sete (numero e quantidade);
4º Dia: vestimentas (tecidos de diferentes texturas)
·        Cantar novamente a cantigas observando a letra no cartaz;
·        Questionar: Qual é a primeira coisa que a barata diz que tem?
·        Trabalhar vestimenta – A barata diz que tem sete saias (o que são saias? Quem costuma usar saias? Mostrar que embora no Brasil as saias sejam usadas por mulheres em algumas culturas, os homens também usam saias;
·        Trabalhar com as crianças que na musica a barata diz que tem sete saias de filó, mas que saias podem ser feitas de outros tecidos, de diferentes tamanhos e diferentes modelos;
·        Percebendo as diferenças: levar para a classe e mostrar as crianças diferentes saias confeccionadas de diferentes tecidos, tamanhos e modelos e deixar que elas manipulem, observem e sintam as texturas; mostrar que além de saias existem outras vestimentas: vestidos, calças, shorts, bermudas, macacões etc. (se possível também realizar amostragem e observação);
·        (Arte: Confecção de uma boneca usando saias: entregar às crianças o desenho de uma boneca e pedir para elas (pintarem, recortarem e colarem em papelão) depois confeccionar uma saia de pregas e colar na cinturinha da boneca) montar um mural com os trabalhos; a boneca também pode ser feita com jornal amassado;
5º Dia: sistema monetário e higiene
·        Brincar novamente com a crianças;
·        Trabalhar com a 2ª estrofe da cantiga: questionar a barata diz que tem sete saias de balão. Era verdade? Por quê? Para comprar as saias e comprar o sabão, a barata precisava ter o que? O que é o dinheiro? Para ter dinheiro o que devemos fazer?
(falar sobre a questão do trabalho); do salário;
·        Conhecem dinheiro? Sabem como se chama o nosso dinheiro? Conhecem cédulas e moedas do nosso dinheiro? Se possível levar para a classe alguns exemplares de cédulas e moedas brasileiras;
·        Arte: criar com as crianças um tipo de moeda para a classe (que elas vão usar para: comprar no mercadinho da turma) escolher um nome para o dinheirinho criado pela turma; pedir para que cada grupo crie um tipo de nota (um grupo cria a nota de um real, outro a de dois e assim sucessivamente (cada dinheirinho terá só uma cor que terá um dado valor);
·        A barata não tinha dinheiro pro SABÃO (por quê? O que acontecerá conosco se também não tivermos dinheiro para comprar sabão?)
·        Trabalhar a questão do uso do sabão: mostrar as crianças diferentes tipos de sabão: (em pedra, líquido, em pó, sabonetes, deixar que elas manipulem os diferentes materiais) na higiene corporal e ambiental (lavar locais, pratos, roupas, etc.);
·        Tur na lavanderia da unidade (avisar com antecedência a responsável): pedir para que fale para as crianças sobre com é feita a higiene das roupas, onde, com o que?
·        Brincadeira: fazendo bolinhas de sabão (copinhos, canudinhos e sabão neutro) deixar as crianças fazem bolinhas à vontade.

6º Dia: Uso do dinheiro (compra e venda); medidas do pé

·        Cantar novamente a cantiga com as crianças;
·        Para compra sabão ou qualquer outro produto usamos o dinheiro, quando a nota usada para pagar é maior do que o valor do produto, quem paga leva troco; (explicar melhor)

·        Brincando de compra e venda: montar o mercadinho na sala de com diferentes produtos (rótulos ou reálias) onde as crianças irão comprar usando o dinheirinho criado pela turma;
·        (Trabalhar a última estrofe da cantiga: o sapato que a barata diz que tem é de fivela, mas existem diferentes tipos de sapatos vê os tipos presentes na turma e se possível mostrar outros);
·        Situação problema: O pai foi à loja para comprar um sapato para o filho. Só que chegando lá, ele olhou vários tipos e modelos de sapatos, porém quando o vendedor perguntou que sapato deseja senhor? Ele mostrou um Ao moço e respondeu: - Esse senhor! O rapaz perguntou é para o senhor? Não! É para o meu filho! Respondeu o homem.
- Qual tamanho? Como? Há não sei!
O pai pode comprar o sapato para o filho? Por quê? O que ele precisava saber para comprar o sapato do tamanho correto?
·        Trabalhando com as diferenças: As pessoas são diferentes e existem diferentes tamanhos de pés. Algumas nascem sem pé, sem pernas, sem braço, sem mãos, (trabalhar a questão das pessoas com deficiências físicas;
·        (Sentindo: Pedir para que as crianças pisem na caixa de areia meio molhada uma a uma);
·        Medir os pés com a fita métrica
·        Construir um painel: Nossas pegadas (pedir para que as crianças sujem os pés em tinta guache e pisem no papel madeira primeiro com o pé direito, depois com o esquerdo) escrever em baixo das pegadas os nomes das crianças;
7º Dia:

·        Brincadeiras com sapatos: (Pesquisar brincadeiras);
·        Confecção de dobradura da barata;
·        Criação de coreografia (dramatizada da cantiga): divisão de papéis; figurino, representações;
·        Ensaios diversas vezes;

Culminância da quinzena : Apresentação dramatizada da cantiga no CIRANDÊ DO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL GIL NUNESMAIA.

FOTOS DE APRESENTAÇÕES DAS PROFESSORAS E SUAS TURMAS DE PRÉ-ESCOLA NO CIRANDÊ

                                             PROFESSORA ANA MARIA E SUAS CRIANÇAS APRESENTANDO A MÚSICA DA BARATA MENTIROSA


 PROFESSORA ANA MARIA E SUA TURMA APRESENTANDO O CASAMENTO DE DONA BARATINHA


PROFESSORAS DA PRÉ-ESCOLA: ALESSANDRA, GEISIANE, ANA MARIA E ELIANA E EQUIPE DE COORDENAÇÃO (MÁRCIA- PRÉ-ESCOLA E JACQUELINE - creche) NA APRESENTAÇÃO DO CIRANDÊ

AIMONI DE EMÍLIA, JACQUELINE DE MINE E EU DE CARTOLA