quarta-feira, 7 de agosto de 2013

PROJETO: MÚSICA GOSPEL PARA APRENDER A CANTAR, LER, ESCREVER E A SER!


Colegas, encontrei esse meu projeto em meus achados! Ele foi desenvolvido em 2010, mas redeu bons resultados! Vale a pena aplicá-lo como projeto de intervenção na leitura e escrita.


ESCOLA IOLANDA PIRES
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Márcia Cruz & Alaise Diniz
PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
PUBLICO-ALVO: alunos das turmas de CPA – Ciclo Da Pré - Adolescência – fases: I II e III (não alfabetizadas) do Ciclo de Formação Humana do Ensino Fundamental
PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO: de março a junho de 2010
ÁREAS: EXPRESSÃO

PROJETO DE INTERVEÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

1. TEMA DO PROJETO: MÚSICA GOSPEL PARA APRENDER A CANTAR, LER, ESCREVER E A SER!

2. EIXO TEMÁTICO: Ética e Cidadania

3. PROBLEMATIZAÇÃO:
O que é música?
O que é musicalização?
Os alunos gostam de música?
Quais são as preferências musicais de nossos alunos?
Quais as contribuições do trabalho com música e musicalização na escola e na sala de aula?
De que forma a escola poderia estar trabalhando a música e a musicalização nas salas de aula de modo a contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem escolar, musical e desenvolvimento integral dos alunos?
4. JUSTIFICATIVA:
Após a análise do diagnóstico inicial da situação de escrita e letramento dos alunos das turmas do CPA – Ciclo da Pré-Adolescência – fases: I, II e III, chegaram-se a conclusão de que uma quantidade muito significativa dos alunos dessas turmas ainda se encontram em estágio inicial do processo de alfabetização e letramento. Além disso, analisando-se também os fatores que poderiam estar contribuindo para a não aprendizagem desses alunos, pode-se verificar que muitos dos alunos, pertencem à classe popular sócio e economicamente menos favorecida; vem de famílias com bases estruturais abaladas; não apresentam limites comportamentais nem de obediência de regras dentro e fora da escola; apresentam comportamentos arredios e inquietantes no contexto das salas de aula. Fatores esses que certamente tem contribuído para o agravamento da situação de aprendizagem dos mesmos. Frente a isso, a equipe de professores e coordenação pedagógicos da escola preocupados em intervir de forma significativa no processo de aprendizagem desses alunos, mais especificamente em alfabetizá-los, idealizou e elaborou esse projeto que tem por objetivo apresentar a música e a musicalização no gênero “gospel” como elementos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e a integração do ser.
O projeto tem como finalidade além de utilizar sequências didáticas elaboradas a partir das letras de músicas gospel objetivando a alfabetização e o avanço das hipóteses de escrita e situação de leitura dos alunos, promover mudanças comportamentais e o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores favoráveis ao bom convívio social dentro e fora da escola e que possam contribuir para a efetivação de aprendizagens até então precárias e/ou fragmentadas.
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:
Para utilizar um projeto que envolve a utilização da musica e da musicalização na sala de aula e promover os resultados planejados de forma produtiva e significativa os professores necessitam antes compreender os conceitos de: musica e musicalização e suas implicações no trabalho pedagógico na escola e mais especificamente suas contribuições para o desencadeamento da aprendizagem dos alunos na sala de aula. Então, precisa-se antes compreender o que é a musica e o que é musicalização.
Começaremos então pelo estudo e compreensão do conceito de música:
Segundo Bréscia (2003), a música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. Conforme dados antropológicos, as primeiras músicas seriam usadas em rituais, como: nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e fertilidade. Com o desenvolvimento das sociedades, a música também passou a ser utilizada em louvor a líderes, como a executada nas procissões reais do antigo Egito e na Suméria.
Ainda na Grécia Clássica o ensino da música era obrigatório, e há indícios de que já havia orquestras naquela época. Pitágoras de Samos, filósofo grego da Antigüidade, ensinava como determinados acordes musicais e certas melodias criavam reações definidas no organismo humano. “Pitágoras demonstrou que a seqüência correta de sons, se tocada musicalmente num instrumento, pode mudar padrões de comportamento e acelerar o processo de cura” (BRÉSCIA, p. 31, 2003).
Segundo pesquisas, atualmente existem diversas definições para música. Mas, de um modo geral, ela é considerada ciência e arte, na medida em que as relações entre os elementos musicais são relações matemáticas e físicas; a arte manifesta-se pela escolha dos arranjos e combinações. Houaiss apud Bréscia (2003, p. 25) conceitua a música como “[...] combinação harmoniosa e expressiva de sons e como a arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização etc”.
Já Gainza (1988, p.22) ressalta que: “A música e o som, enquanto energia estimulam o movimento interno e externo no homem; impulsionam-no ‘a ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes qualidade e grau”.
De acordo com Weigel (1988, p. 10) a música é composta basicamente por:
Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído.
Ritmo: é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos ou curtos.
Melodia: é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons.
Harmonia: é a combinação simultânea, melódica e harmoniosa dos sons.
De acordo com Wilhems apud Gainza (1988, p. 36):
Cada um dos aspectos ou elementos da música corresponde a um aspecto humano específico, ao qual mobiliza com exclusividade ou mais intensamente: o ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade; a ordem ou a estrutura musical (na harmonia ou na forma musical) contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental no homem.
Procurando agora compreender o conceito de musicalização:
Para Bréscia (2003) a musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, auto-disciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro. Weigel (1988) e Barreto (2000) afirmam que atividades podem contribuir de maneira indelével como reforço no desenvolvimento cognitivo/ lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança, da seguinte forma:
Desenvolvimento cognitivo/ lingüístico: a fonte de conhecimento da criança são as situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual. Nesse sentido, as experiências rítmico musicais que permitem uma participação ativa (vendo, ouvindo, tocando) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela esta descobrindo suas capacidades e estabelecendo relações com o ambiente em que vive.
Desenvolvimento psicomotor: as atividades musicais oferecem inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. O ritmo tem um papel importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a descarga emocional, a reação motora e aliviando as tensões. Qualquer movimento adaptado a um ritmo é resultado de um conjunto completo (e complexo) de atividades coordenadas. Por isso atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo de aquisição da leitura e da escrita.
Desenvolvimento sócio-afetivo: a criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. Nesse processo a auto-estima e a auto-realização desempenham um papel muito importante. Através do desenvolvimento da auto-estima ela aprende a se aceitar como é, com suas capacidades e limitações. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação. Dessa forma a criança vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe dêem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto-realização.
É importante salientar a importância de se desenvolver a escuta sensível e ativa nas crianças. Mársico (1982) comenta que nos dias atuais as possibilidades de desenvolvimento auditivo se tornam cada vez mais reduzidas, as principais causas são o predomínio dos estímulos visuais sobre os auditivos e o excesso de ruídos com que estamos habituados a conviver. Por isso, é fundamental fazer uso de atividades de musicalização que explorem o universo sonoro, levando as crianças a ouvir com atenção, analisando, comparando os sons e buscando identificar as diferentes fontes sonoras. Isso irá desenvolver sua capacidade auditiva, exercitar a atenção, concentração e a capacidade de análise e seleção de sons.
As atividades de exploração sonora devem partir do ambiente familiar da criança, passando depois para ambientes diferentes. Por exemplo, o educador pode pedir para que as crianças fiquem em silêncio e observem os sons ao seu redor, depois elas podem descrever, desenhar ou imitar o que ouviram. Também podem fazer um passeio pelo pátio da escola para descobrir novos sons, ou aproveitar um passeio fora da escola e descobrir sons característicos de cada lugar.
O educador também pode gravar sons e pedir para que as crianças identifiquem cada um, ou produzir sons sem que elas vejam os objetos utilizados e pedir para que elas os identifiquem, ou descubram de que material é feito o objeto (metal, plástico, vidro, madeira) ou como o som foi produzido (agitado, esfregado, rasgado, jogado no chão). Assim como são de grande importância as atividades onde se busca localizar a fonte sonora e estabelecer a distância em que o som foi produzido (perto ou longe). Para isso o professor pode pedir para que as crianças fiquem de olhos fechados e indiquem de onde veio o som produzido por ele, ou ainda, o professor pode caminhar entre os alunos utilizando um instrumento ou outro objeto sonoro e as crianças vão acompanhando o movimento do som com as mãos.
Posteriormente o educador pode trabalhar os atributos do som:
Altura: agudo, médio, grave.
Intensidade: forte, fraco.
Duração: longo, curto.
Timbre: é a característica de cada som, o que nos faz diferenciar as vozes e os instrumentos.
Os atributos do som podem ser trabalhados por meio de comparação, diferenciando um som agudo de um grave, forte de um fraco, ou longo de um curto. Mas é mais interessante o uso de jogos musicais, como por exemplo, o Jogo do Grave e Agudo (baseado no Morto Vivo, só que usa um som agudo para ficar em pé e um grave para abaixar, o som pode ser produzido por um instrumento, por apitos com alturas diferentes ou pela voz). O jogo de Esconde-Esconde onde as crianças escolhem um objeto a ser escondido, e uma delas se retira da classe enquanto as outras escondem o objeto. A criança que saiu retorna para procurar o objeto e as outras devem ajudá-la a encontrar produzindo sons com maior intensidade quando estiver perto, e menor intensidade quando estiver longe. O som poderá ser produzido com a boca, palmas, ou da forma que acharem melhor. Essa brincadeira leva a criança a controlar a intensidade sonora e desenvolve a noção de espaço.
Para trabalhar a noção de duração o educador pode pedir para que as crianças desenhem o som. Não é desenhar a fonte sonora, mas sim descrever a impressão que o som causou, se foi demorado ou breve, ascendente ou descendente. Por fim, para se trabalhar o timbre o educador pode pedir para que uma criança fique de costas para a turma enquanto estes cantam uma canção, ao sinal do professor todos param de cantar e apenas uma criança continua, a que estava de costas deve adivinhar quem continuou. Estas são apenas sugestões, existem diversos outros jogos que podem ser realizados.
Através dessas atividades o educador pode perceber quais os pontos fortes e fracos das crianças, principalmente quanto à capacidade de memória auditiva, observação, discriminação e reconhecimento dos sons, podendo assim vir a trabalhar melhor o que está defasado. Além disso, vale lembrar que é preciso respeitar a forma de expressão de cada um, mesmo que venha a parecer repetitivo ou sem sentido. É importante que a criança sinta-se livre para se expressar e criar.
 O PAPEL DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO
Snyders (1992) comenta que a função mais evidente da escola é preparar os jovens para o futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades. Mas ela pode parecer aos alunos como um remédio amargo que eles precisam engolir para assegurar, num futuro bastante indeterminado, uma felicidade bastante incerta. A música pode contribuir para tornar esse ambiente mais alegre e favorável à aprendizagem, afinal “propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente” (SNYDERS, 1992, p. 14).
Além de contribuir para deixar o ambiente escolar mais alegre, podendo ser usada para proporcionar uma atmosfera mais receptiva à chegada dos alunos, oferecendo um efeito calmante após períodos de atividade física e reduzindo a tensão em momentos de avaliação, a música também pode ser usada como um recurso no aprendizado de diversas disciplinas. O educador pode selecionar músicas que falem do conteúdo a ser trabalhado em sua área, isso vai tornar a aula dinâmica, atrativa, e vai ajudar a recordar as informações. Mas, a música também deve ser estudada como matéria em si, como linguagem artística, forma de expressão e um bem cultural. A escola deve ampliar o conhecimento musical do aluno, oportunizando a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico. Conforme Mársico (1982, p.148) “[...] uma das tarefas primordiais da escola é assegurar a igualdade de chances, para que toda criança possa ter acesso à música e possa educar-se musicalmente, qualquer que seja o ambiente sócio-cultural de que provenha”.
As atividades musicais realizadas na escola não visam a formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser. A esse respeito Katsch e Merle-Fishman apud Bréscia (2003, p.60) afirmam que “[...] a música pode melhorar o desempenho e a concentração, além de ter um impacto positivo na aprendizagem de matemática, leitura e outras habilidades lingüísticas nas crianças”.
Além disso, como já foi citado anteriormente, o trabalho com musicalização infantil na escola é um poderoso instrumento que desenvolve, além da sensibilidade à música, fatores como: concentração, memória, coordenação motora, socialização, acuidade auditiva e disciplina. Conforme Barreto (2000, p.45):
Ligar a música e o movimento, utilizando a dança ou a expressão corporal, pode contribuir para que algumas crianças, em situação difícil na escola, possam se adaptar (inibição psicomotora, debilidade psicomotora, instabilidade psicomotora, etc.). Por isso é tão importante a escola se tornar um ambiente alegre, favorável ao desenvolvimento.
Gainza (1988) afirma que as atividades musicais na escola podem ter objetivos profiláticos, nos seguintes aspectos:
Físico: oferecendo atividades capazes de promover o alívio de tensões devidas à instabilidade emocional e fadiga;
Psíquico: promovendo processos de expressão, comunicação e descarga emocional através do estímulo musical e sonoro;
Mental: proporcionando situações que possam contribuir para estimular e desenvolver o sentido da ordem, harmonia, organização e compreensão.
Para Bréscia (2003, p. 81) “[...] o aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo”.
 A INTELIGÊNCIA MUSICAL – CONTRIBUIÇÕES DE HOWARD GARDNER
A teoria das inteligências múltiplas sugere que existe um conjunto de habilidades, chamadas de inteligências, e que cada indivíduo as possui em grau e em combinações diferentes. Segundo Gardner (1995, p. 21): “Uma inteligência implica na capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural”. São, a princípio, sete: inteligência musical, corporal-cinestésica, lógico-matemática, lingüística, espacial, interpessoal e intrapessoal. A inteligência musical é caracterizada pela habilidade para reconhecer sons e ritmos, gosto em cantar ou tocar um instrumento musical.
Gardner (1995) destaca ainda que as inteligências são parte da herança genética humana, todas se manifestam em algum grau em todas as crianças, independente da educação ou apoio cultural. Assim, todo ser humano possui certas capacidades essenciais em cada uma das inteligências, mas, mesmo que um indivíduo possua grande potencial biológico para determinada habilidade, ele precisa de oportunidades para explorar e desenvolvê-la. “Em resumo, a cultura circundante desempenha um papel predominante na determinação do grau em que o potencial intelectual de um indivíduo é realizado” (GARDNER, 1995, p, 47). Sendo assim, a escola deve respeitar as habilidades de cada um, e também propiciar o contato com atividades que trabalhem as outras inteligências, mesmo porque, segundo o autor, todas as atividades que realizamos utilizam mais do que uma inteligência.
Ao considerar as diferentes habilidades, a escola está dando oportunidade para que o aluno se destaque em pelo menos uma delas, ao contrário do que acontece quando se privilegiam apenas as capacidades lógico-matemática e lingüística. Além disso, na avaliação é preciso considerar a forma de expressão em que a criança melhor se adapte.
Campbell; Campbell; Dickinson (2000, p.147) ao comentarem sobre a inteligência musical, resumem os motivos pelos quais ela deve ser valorizada na escola:
-  Conhecer música é importante.
 - A música transmite nossa herança cultural. É tão importante conhecer Beethoven e Louis Armstrong quanto conhecer Newton e Einstein.
- A música é uma aptidão inerente a todas as pessoas e merece ser desenvolvida.
- A música é criativa e auto-expressiva, permitindo a expressão de nossos pensamentos e sentimentos mais nobres.
 - A música ensina os alunos sobre seus relacionamentos com os outros, tanto em sua própria cultura quanto em culturas estrangeiras.
- A música oferece aos alunos rotas de sucesso que eles podem não encontrar em parte alguma do currículo.
 - A música melhora a aprendizagem de todas as matérias.
-  A música ajuda os alunos a aprenderem que nem tudo na vida é quantificável.
- A música exalta o espírito humano.
 A MÚSICA COMO MEIO DE INTEGRAÇÃO DO SER
Há muito vem se estudando a relação entre música e saúde, conforme Bréscia (2003, p. 41): “A investigação científica dos aspectos e processos psicológicos ligados à música é tão antiga quanto as origens da psicologia como ciência”. A autora cita ainda os benefícios do uso da música em diversos ambientes como hospitais, empresas e escolas.
Em alguns hospitais a música tem sido utilizada antes, durante e após cirurgias, os resultados vão desde pressão sangüínea e pulso mais baixos, menos ansiedade, sinais vitais e estado emocional mais estáveis, até menor necessidade de anestésico. A Faculdade de Medicina do Centro de Ciências Médicas e Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo realizou uma pesquisa que avalia os efeitos da música em pacientes com câncer. A pesquisa revela que a musicoterapia pode contribuir para a diminuição dos sintomas de pacientes que fazem tratamento quimioterápico.
Em empresas o meio mais procurado para se fazer música é o canto coral, pois esta é uma atividade que permite a integração e exige cooperação entre seus membros, além de proporcionar relaxamento e descontração. Na opinião de Faustini apud Bréscia (2003, p.61):
A necessidade social do homem de ser aceito por uma organização e de pertencer a um determinado grupo para o qual contribua com seu tempo e talento, é amplamente satisfeita pela participação num grupo coral. Além disso, este grupo lhe dará grande satisfação e prazer em suas realizações artísticas, beneficentes, religiosas, e desenvolverá nele orgulho sadio, por estar sua pessoa relacionada a um excelente grupo.
Cantar é uma atividade que exige controle e uso total da respiração, proporcionando relaxamento e energização. Fregtman apud Gregori (1997 p. 89) comenta que: “O canto desenvolve a respiração, aumenta a proporção de oxigênio que rega o cérebro e, portanto, modifica a consciência do emissor”. A prática do relaxamento traz muitos benefícios, contribuindo para a saúde física e mental. De acordo com Barreto e Silva (2004, p. 64): “O relaxamento propicia o controle da mente e o uso da imaginação, dá descanso, ensina a eliminar as tensões e leva à expansão da nossa mente”.
Assim como as atividades de musicalização a prática do canto também traz benefícios para a aprendizagem, por isso deveria ser mais explorada na escola. Bréscia (2003) afirma que cantar pode ser um excelente companheiro de aprendizagem, contribui com a socialização, na aprendizagem de conceitos e descoberta do mundo. Tanto no ensino das matérias quanto nos recreios cantar pode ser um veículo de compreensão, memorização ou expressão das emoções. Além disso, o canto também pode ser utilizado como instrumento para pessoas aprenderem a lidar com a agressividade.
O relaxamento propiciado pela atividade de cantar também contribui com a aprendizagem. Barreto (2000, p. 109) observa que: “O relaxamento depende da concentração e por isso só já possui um grande alcance na educação de crianças dispersivas, na reeducação de crianças ditas hiperativas e na terapia de pessoas ansiosas ”. Comenta ainda que crianças com problemas de adaptação geralmente apresentam respiração curta e pela boca, o que dificulta a atenção concentrada, já que esta depende do controle respiratório.
As atividades relacionadas à música também servem de estímulo para crianças com dificuldades de aprendizagem e contribuem para a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais. As atividades de musicalização, por exemplo, servem como estímulo a realização e o controle de movimentos específicos, contribuem na organização do pensamento, e as atividades em grupo favorecem a cooperação e a comunicação. Além disso, a criança fica envolvida numa atividade cujo objetivo é ela mesma, onde o importante é o fazer, participar, não existe cobrança de rendimento, sua forma de expressão é respeitada, sua ação é valorizada, e através do sentimento de realização ela desenvolve a auto-estima. Sadie apud Bréscia ( 2003, p.50) afirma que: crianças mentalmente deficientes e autistas geralmente reagem à música, quando tudo o mais falhou. A música é um veículo expressivo para o alívio da tensão emocional, superando dificuldades de fala e de linguagem. A terapia musical foi usada para melhorar a coordenação motora nos casos de paralisia cerebral e distrofia muscular. Também é usada para ensinar controle de respiração e da dicção nos casos em que existe distúrbio da fala.
Já que a música comprovadamente pode trazer tantos benefícios para a saúde física e mental porque a escola não a utiliza mais? Incluí-la no cotidiano escolar certamente trará benefícios tanto pra professores quanto para alunos. Os educadores encontram nela mais um recurso, e os alunos se sentirão motivados, se desenvolvendo de forma lúdica e prazerosa. Como já foi comentado, a música ajuda a equilibrar as energias, desenvolve a criatividade, a memória, a concentração, auto-disciplina, socialização, além de contribuir para a higiene mental, reduzindo a ansiedade e promovendo vínculos (BARRETO e SILVA, 2004).
Gregori (1997) explica que harmonia, em música, é uma combinação de sons simultâneos que acompanha a melodia e é construída de acordo com o gosto do compositor. No cotidiano, inclusive na escola, também se deve buscar harmonizar a síntese dialética corpo/ mente, pois esta também deve propiciar uma maior tomada de conhecimento da consciência corporal, promovendo o equilíbrio do ser e contribuindo para sua integração com o meio onde vive, e a música pode contribuir para isto segundo os avanços das neurociências.
6. OBJETIVOS:
6.1. OBJETIVOS GERAIS:
Apresentar a música e a musicalização no gênero “gospel” como elementos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e a integração do ser;
Alfabetizar e proporcionar o avanço das hipóteses de escrita e situação de leitura dos alunos, promovendo ainda, mudanças comportamentais e o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores favoráveis ao bom convívio social dentro e fora da escola que contribuam para a efetivação de aprendizagens até então precárias e/ou fragmentadas.
6.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS/ INDICADORES DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS:
Em relação à constituição do sujeito: (PSICOMOTOR/ AFETIVO E COGNITIVO):
PSICOMOTOR:
Ter consciência do próprio corpo, de suas partes, dos movimentos corporais, das posturas, potencialidades e limitações.
Demonstrar percepção corporal por meio dos gestos e movimentos presentes nas danças, nos jogos simbólicos e nas brincadeiras.
Apresentar coordenação que envolva os movimentos amplos do corpo: cinestésico, tátil, labiríntico, visual, espaço-temporal etc.
Apreciar o próprio corpo, contribuindo para o seu desenvolvimento e bem-estar.
Demonstrar percepção espacial usando o corpo como referência: adaptação, orientação e estruturação.
Reconhecer e utilizar o alongamento e o aquecimento como benefícios da atividade física.
Interagir cooperativamente com os colegas, considerando as diferenças físicas, sociais, culturais ou de gênero.
Respeitar regras de convivência adotando uma postura ética e moral.
Observar a língua, captar a sua materialidade em todos os planos em que a podemos usar;
AFETIVO:
Reconhecer e expressar seus valores, sentimentos e idéias numa perspectiva de interação social.
Reconhecer e respeitar as formas de expressão e valores dos outros.
Ter iniciativas individuais de estabelecer vínculos e desenvolve-as dentro de um processo global de interação.
Interagir com seus colegas de forma cooperativa.
Possuir uma autoimagem positiva.
COGNITIVO:
Saber formular questões sobre um tema, utilizando-as como ponto de partida para organizar as informações que estão sendo trabalhadas.
 Buscar diferentes fontes de informação e procedimentos para a apropriação do conhecimento.
 Organizar-se, com autonomia, para realizar as atividades propostas.
Apresenta a atividade realizada com clareza.
Demonstrar a capacidade de investigar, analisar e sistematizar informações.
Compreende elementos de uma informação em questionamentos.
Desenvolver critérios para distinguir o que é essencial e o que é secundário em uma informação.
Construir esquemas recapitulativos da informação trabalhada.
Desenvolver o sentido de compreensão de uma informação, de forma que permita ordená-la, analisá-la e avaliá-la.

Em relação à área:
Veicular suas idéias oralmente e de forma lógica.
Produzir textos orais com objetividade.
Argumentar e defender oralmente suas idéias.
Expressar-se com fluência, adequando sua fala a diferentes situações.
Utilizar entonação adequada ao relatar fatos e idéias.
Apropriar-se progressivamente de novas palavras, ampliando o seu vocabulário.
Utilizar adequadamente as palavras, entendendo os seus significados e empregando-as corretamente.
Fazer leitura, demonstrando perceber a necessidade de ritmo, fluência e entonação para a apreensão do sentido.
Perceber que o texto lido tem diferentes sentidos.
Identificar e reconhece as características das tipologias textuais.
Localizar informações explícitas em um texto;
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;
Inferir uma informação implícita em um texto;
Identificar o tema de um texto;
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.);
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;
Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema;
Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto;
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto marcadas por conjunções, advérbios, etc.;
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados;
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações;
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão;
Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Produzir leitura de texto, compreendendo a finalidade dele, sua intenção e a sua relação com outros textos.
Produzir textos com diferentes funções: de registro (Comunicativa, expressiva, informativa, literária, adequando-os às situações de uso.
Compreender a linguagem escrita como sistema de representação gráfica da linguagem oral.
Utilizar outros símbolos da linguagem escrita (sinais de pontuação, acentuação, gráficos etc.).
Produzir texto escrito com unidade temática e sequência lógica.
Utilizar convencionalmente as regras gramaticais e ortográficas.
Apresentar legibilidade.
Compreender a intenção do autor e os recursos utilizados por ele para atingir seu objetivo, posicionando-se em relação ao texto.
Compreender a diversidade cultural e artística como expressão de contextos histórico-sociais diferenciados.
Identificar, valorizar e expressar-se nas diferentes linguagens artísticas.
Identificar e valorizar as contribuições da cultura indígena e afro-descendente nas linguagens artísticas (artes visuais, teatro e música).
7. CONTEÚDOS QUE PODEM SER TRABALHADOS COM O PROJETO:

8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Levantamento prévio dos gostos musicais dos alunos (letras gospel)
Construção de listas com os nomes das músicas gospel preferidas pelos alunos;
Eleição das músicas gospel mais preferidas pela turma;
Seleção das músicas que serão trabalhadas no projeto;
Preparação de CD com as músicas do projeto;
Elaboração e preparação de sequências didáticas a partir das letras das músicas gospel que serão trabalhadas;
Desenvolvimento das atividades de sequências didáticas elaboradas;
Preparação de números musicais (gospel) a partir das trabalhadas;
Preparação de apresentações coreográficas (gospel);
Culminância do projeto com apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos durante o projeto;
9. CONTEÚDOS QUQ PODEM SER TRABALHADOS COM O PROJETO:
EXPRESSÃO:
Leitura, escrita e interpretação oral e escrita de textos do gênero música;


10. RECURSOS:
10.1. HUMANOS: coordenação pedagógica; professores das turmas envolvidas, equipe diretiva e pessoas da comunidade local.

10.2. MATERIAIS: mídias de CD, DVD, aparelhos de som, caixa amplificada, aparelho de TV e DVD, textos relacionados; folhas impressas, impressora, computador, lousa, cartazes, papel metro, cartolinas, tinta guache, cadernos dos alunos, lápis de cor, lápis grafite, hidrocor, pincéis atômicos, vestuários relacionados, etc..

11. CULMINÂNCIA/SÍNTESE: O projeto culminará com a realização de uma apresentação cultural, onde os alunos e grupos de alunos apresentarão números musicais e coreográficos elaborados a partir das musicas gospel trabalhadas e exposição de diversas atividades desenvolvidas pelos alunos e pelos professores nas salas de aula, contando com a participação da comunidade local.

12. AVALIAÇÃO: O projeto será constantemente acompanhado e avaliado pela coordenação pedagógica e equipe diretiva da escola, a partir dos depoimentos dos professores nas reuniões dos coletivos escolares; depoimentos colhidos dos alunos envolvidos no projeto, considerando-se a qualidade das atividades elaboradas pelos docentes e as aprendizagens construídas pelos alunos durante o processo e com aplicação de novos diagnósticos de leitura e escrita realizados ao final do desenvolvimento do projeto.

13. REFERÊNCIAS
BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade: educação e reeducação. 2. ed. Blumenau: Acadêmica, 2000.
BARRETO, Sidirley de Jesus; SILVA, Carlos Alberto da. Contato: Sentir os sentidos e a alma: saúde e lazer para o dia-a dia. Blumenau: Acadêmica, 2004.
BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
CAMPBELL, Linda; CAMPBELL, Bruce; DICKINSON, Dee . Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências Múltiplas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de Psicopedagogia Musical. 3. ed. São Paulo: Summus, 1988.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GREGORI, Maria Lúcia P. Música e Yoga Transformando sua Vida. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
MÁRSICO, Leda Osório. A criança e a música: um estudo de como se processa o desenvolvimento musical da criança. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
WEIGEL, Anna Maria Gonçalves. Brincando de Música: Experiências com Sons, Ritmos, Música e Movimentos na Pré-Escola. Porto Alegre: Kuarup, 1988.
 


14. ANEXOS:

LETRAS DAS MÚSICAS GOSPEL DO PROJETO

3º ciclo

           

FAZ UM MILAGRE EM MIM
REGIS DANESE
COMPOSIÇÃO: REGIS DANESE / GABRIELA
COMO ZAQUEU
EU QUERO SUBIR
O MAIS ALTO QUE EU PUDER
SÓ PRA TE VER
OLHAR PARA TI
E CHAMAR SUA ATENÇÃO PARA MIM.
EU PRECISO DE TI, SENHOR
EU PRECISO DE TI, OH! PAI
SOU PEQUENO DEMAIS
ME DÁ A TUA PAZ
LARGO TUDO PRA TE SEGUIR.
ENTRA NA MINHA CASA
ENTRA NA MINHA VIDA
MEXE COM MINHA ESTRUTURA
SARA TODAS AS FERIDAS
ME ENSINA A TER SANTIDADE
QUERO AMAR SOMENTE A TI,
PORQUE O SENHOR É O MEU BEM MAIOR,
FAZ UM MILAGRE EM MIM.
PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA COM A LETRA DA MÚSICA: FAZ UM MILAGRE EM MIM
1. Colocar a letra no papel AP em letras garrafais;
2. Colocar o CD para as crianças ouvirem e cantar com elas;
3. Realizar a leitura coletiva apontando as palavras e cantando com as crianças;
4. Pedir que leiam sem cantar, ir apontando enquanto elas lêem;
5. Fazer a interpretação (oral) da letra da música: questionando:
Qual o título? (pedir que leiam)
Quem são as compositoras? (pedir que leiam os nomes)
O que acham dessa música?
Sobre o que fala?
Destacar da letra da música as seguintes estrofes: escrever na lousa com letras de imprensa maiúscula e (PEDIR PARA QUE OS ALUNOS LEIAM CADA UMA DESSAS PRIMEIRO TODAS COLETIVAMENTE) e depois cada uma de uma vez - você vai apontando com o dedo as palavras para que eles leiam:
EU PRECISO DE TI SENHOR.
SOU PEQUENO DEMAIS.
MEXE COM MINHA ESTRUTURA, SARA TODAS AS FERIDAS.
ME ENSINA A TER SANTIDADE
PORQUE O SENHOR É O MEU BEM MAIOR.
FAZ UM MILAGRE EM MIM.

Na medida em que os alunos forem lendo ir discutindo com eles sobre o que quer dizer a frase lida? O que significa isso para nossas vidas? Qual a importância de DEUS em nossas vidas?
6. Destacar as palavras: ZAQUEU – PAI – PAZ - CASA e realizar atividades: (1º oralmente e várias vezes, depois com atividade impressa) fazer com cada palavra em uma aula a depender do nível da turma. (mais deverá fazer com todas aS palavras destacadas individualmente, primeiro oralmente e depois em folha impressa).
Ex.: ZAQUEU
Quais são as letras utilizadas para escrever a palavra?
Qual a 1ª letra?_________________
Qual a última letra?__________
Quantas sílabas?___________
Qual a 1ª sílaba?__________
Qual a última sílaba?_________
Quantas letras? _________
De que outros modos podemos escrever essa mesma palavra?
____________________ , _________________
7. Pedir para que as individualmente escrevam a palavra na lousa ( mesmo olhando se for o caso).
8. Pedir para que montem a palavra na sua mesa com o alfabeto móvel.
9. Criar coletivamente frases com a palavra; realizar a leitura das frases coletivamente com os alunos, explicando sobre a questão da segmentação e pontuação e pedir para que os alunos escrevam as frases no quadro;
10. Trabalhar os padrões silábicos de cada palavra destacada e estudada: Ex: ZAQUEU: padrões do Z e QUA, QUE, QUI, QUO - nos quatro tipos de letras (envolvendo leitura e escrita, formação de novas palavras, bingos com as palavras, caça-palavras, etc);
Ex: PAI – padrões: PA / PE/PI / PO/ PU nos mesmos parâmetros da palavra ZAQUEU e assim sucessivamente;
11. Cantar novamente a letra da música com as crianças acompanhando apontando no cartaz; (alternado, uma estrofe só os meninos, outra só as meninas, depois todos);
12. Fatiar a letra da música em tiras e pedir que os alunos montem a letra no papel metro ou cartolina dado por você e depois leiam para você (pode ser de grupo, dupla ou individual) a depender do nível da turma;
13. Pedir para que os alunos ditem a letra da música e a professora escreve no quadro e faz com eles a leitura coletiva;
14. Pedir para que os alunos copiem a letra da música no caderno (orientar sobre o uso do caderno da direita para a esquerda, na linha, margens);
15. Fazer o ditado de algumas palavras da letra da música; (pedir para que leiam)
16. Fazer o ditado das frases que foram anteriormente lidas e discutidas; (pedir para que leiam);
17. Fazer palavra cruzada com e sem bando de dados com palavras da letra da música para as crianças;
18. Fazer a letra da música com lacunas para que as crianças reflitam sobre as palavras que faltam e completem;
19. Colocar o CD novamente e cantar acompanhando no cartaz
20. Fatiar a letra da música em palavras e pedir que os alunos em dupla montem a letra em um cartaz ilustrando e leiam para a turma.
21. Colocar o CD e pedir que as crianças cantem fazendo gestos expressivos da música.
Observação: no desenvolver dessa sequência didática ir abordando os conteúdos de gramática, ortografia, reflexão e análise lingüísticas e outros relacionados.












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